UM TELEGRAMA EMERGENCIAL OU COMEMORATIVO
São quatro horas e oito minutos
agora. Acabei de comer pastéis, que fiz para comemorar a resolução, enfim, doas
imagens que vamos usar para criar os Mapas do Cósmico.
Já vai bem mais de um ano (quase
dois) que venho me encontrando com a Alice, de tempos em tempos, para verificar
com ela, direitinho, onde cada qualidade divina está conectada no nosso corpo
físico. Precisamos ter esse suporte visual. O banco de dados ao qual os alunos
têm acesso é algo fantástico, mas faltavam os mapas. No Cósmico, tudo é muito
mais em relação ao "sentir" do que ao "ter certeza
científica" ou "testar", mas, ainda assim, essa é a minha
natureza investigativa, e não posso evitar.
Os pastéis estavam ótimos e aqui
em casa o povo se beneficiou hoje porque, para comemorar, fiz alguns quitutes
culinários de fácil montagem, porém muito coloridos e deliciosos. O arroz foi
com vagem e cenouras picadas em pequenos cubinhos, a salada picada, em cima de
uma tábua de madeira redonda que enfeita a mesa, salpiquei com chumos de salsa,
limões cortados em pequenos pedaços decorativos, cebolas fatiadas em rodelas.
Eu não estava a fim de comer feijão, mas comi mesmo assim, por questões
nutritivas. Servi os pratos com punhados de farofa multifuncional, adicionada
com linhaça dourada e a outra, mais escura, e outros farelos mais. O almoço
ficou realmente uma delícia e, para comemorar, também lavei a louça, e agora
estou finalmente descansando aqui no frio das montanhas, enquanto desfruto das
alegrias, satisfações e deleites de ver minhas tarefas cumpridas.
Falando assim até parece que a
minha vida é sempre de mil maravilhas ou, um mar de rosas, como coloquei no
título do meu instagram. Algo simples que me define? Mas não é bem assim. A
minha vida também é feita, visceralmente, de altos e baixos. Eu não posso dizer
que estou alegre o tempo inteiro. Eu sou feliz, mas às vezes me sinto triste.
Por algumas vezes, andei pelas ruas da cidade me sentindo completamente
desesperada. Mas, é como a Alice ensina, "foque no aprendizado, e não no
sofrimento".
Amanhã é um dia atípico. É um dia
que, mais uma vez desmonto a minha casa para a minha mudança de volta para o
Rio. Aqui nas montanhas eu vim procurando o amor. Um companheiro para mim. Mas
encontrei uma desilusão tão grande que é até vexatório escrever sobre “ele”
aqui. Não. Eu vou poupar os ouvidos do leitor quanto a isso. Basta resumir
dizendo que tudo o que ele me disse, por um ano inteiro, era uma grande
mentira, da pior que você pode imaginar. Então estou revelando isso a você,
neste quinto capítulo do livro, caro leitor, porque quero ilustrar, de maneira
clara e educativa, o quanto a vida pode ser desafiadora e feita desses
inoportunos altos e baixos, por mais conhecimento que estejamos buscando.
A Escola do Cósmico é uma escola
de criação. Aqui, nós aprendemos a criar. Mas eu ainda sou uma novata nisso.
Nós precisamos limpar as nossas crenças limitantes, para atrair coisas boas.
Por esses dias eu estava meio
triste, e conversei com a Alice. Não apenas pedindo um conselho para mim, mas
também para algumas pessoas que me procuraram, como um espelho para eu curar.
"Alice, às vezes não é fácil
o peso da gente passar a compreender que tudo o que acontece na nossa vida é
responsabilidade nossa, que atraímos aquilo com o nosso próprio
pensamento..." Eu falava isso, e me lembrava das cenas torturantes de
desilusão que eu estava vivendo nos últimos meses, no campo afetivo.
Eu até filmei eu fazendo essa
pergunta para a Alice e ela me respondendo. O que ela disse foi:
"Natália, nós temos a
eternidade para a nossa evolução! Não há motivo para nos cobrarmos tanto. É uma
questão de amor-próprio também nós nos tratarmos bem, nós nos perdoarmos,
sermos gentis com nós mesmos e sabermos que está tudo bem, e que tudo, no
momento certo, vai acontecer."
A resposta, como sempre, foi
bastante esclarecedora e reconfortante, e é sempre bom compartilhar a mensagem
com todos.
Nós somos seres humanos. Corre
sangue nessas veias aqui dentro. Nós temos emoções. Temos receios. Temos
crenças. Crenças limitantes, mas também crenças avassaladoramente libertadoras
e iluminadas.
Existe um espaço dentro de nós
onde a felicidade é inabalável. Onde ela existe, independente dos abalos da
vida. Esse foi o tema do vídeo que eu postei essa semana no meu instagram. Eu
falei sobre algo que eu venho pensando nos últimos meses... sobre esse tema
profundo da Felicidade e todos os seus aspectos... Eu ainda não tinha tido a
oportunidade de escrever direito nem de falar sobre ele, mas essa semana eu
decidi fazer um vídeo bem simples, que foi ao ar, e foi grande o número de
mensagens que eu recebi em resposta. As pessoas me mandaram mensagens pelo
instagram, Facebook e whatsapp, dizendo que elas também se sentiam assim:
"felizes mas às vezes tristes". Isso porque o tema do vídeo foi para
falar que nós podemos ser felizes mas estarmos tristes. Que nós podemos estar
alegres mas não sermos felizes. Que nós podemos ser felizes mas não termos
gratidão ou satisfação em todos os campos da nossa vida.
Eu gostei tanto desse objeto de
pensamento que pedi para a Alice para fazermos uma mesa redonda sobre esse tema
da Felicidade, e esse vai ser o tema do primeiríssimo vídeo de lançamento do
canal da Escola do Cósmico, para o qual todos vocês, queridos leitores, estão
convidados a serem assinantes.
Estamos acertando os detalhes
técnicas para lançar, muito em breve, este canal, que vai ter muito conteúdo
interessante para compartilhar com todos.
Sabia que eu decidi que vou escrever este livro em apenas
dez capítulos? Isso para que eu tenha certeza que eu vou conseguir
escrever, finalizar e entregar um livro pronto ao mundo. Eu já andei escrevendo muito. Escrevi
bastante, desde a minha puberdade. Mas agora, aos 41, poucos livros meus foram
lançados. Tem um que nunca termina que se chama 'Na Montanha das Corujas',
livro que escrevi durante dez anos e espero um dia terminar. Tem um outro
também chamado 'Os Anjos não usam Relógios'. Quem sabe um dia esses saem?
Mas o fato é que esse livro de
agora vai ter apenas dez breves capítulos e assim será. Será um sopro. É, esse
livro é um sopro. É uma pincelada muito rápida de como a vida vai. De como
estão as coisas por aqui. É como um recorte curto de uma semana no meu
espaço-tempo. Mas acho que com ele dará para ter uma ideia resumida de tudo o
que está se passando aqui. É como se eu estivesse passando um telegrama
emergencial, ou comemorativo, para alguém.
E, engraçado, isso está me dando
uma satisfação incrível porque, pelo menos sei que um livro meu bem autêntico,
mas bem autêntico mesmo, vai sair. Eu vou publicar, com honra e glória. Um
livro-recorte de dez capítulos escrito em uma das semanas mais avassaladoras,
mas também uma das mais gloriosas, da minha vida.
E não foi assim também com a
Alice Domingues? Não passou ela também por algumas duras desilusões? Esse livro
eu tinha começado com o intuito de escrever sobre a vida da Alice e para deixar
um relato sobre ela. Mas eu percebi que só tenho como falar sobre ela a partir
de um parco retrato que eu tenho dela. Apenas um pedaço. Com os meus relatos,
com o meu aprendizado, com o meu entendimento, acho que essa é a melhor forma,
no momento, de eu deixar um registro sincero sobre ela e sobre o Cósmico.
A Alice teve uma vida alegre,
confortável e repleta de riquezas. Lembro que uma vez ela comentou com a gente,
em um dos cursos, que antigamente ela se sentia culpada por ter tantas coisas,
enquanto muitas pessoas não tinham nada. Essa é uma das crenças, a da culpa,
que ela nos ensina a trabalhar, com as terapias do Cósmico. A vida da Alice
seguiu em paz, ela se casou uma vez, sofreu uma decepção dolorosa, se separou,
conquistou muitos méritos profissionais, estudou cura prânica diretamente com o
Mestre Choa Kok Sui (sempre desconfiei que era ele do Samurai que eu vi naquele
dia da floresta... mas não tenho provas). A Alice depois casou de novo com um
físico nuclear, também super estudioso de muitos assuntos interessantes, e vive
feliz com ele até hoje. Quando ela começou a canalizar o Cósmico, foram muitos
os símbolos que vieram, e ela me contou que ela teve que aprender a focar no
aprendizado de tudo o que chegava, e não no sofrimento, senão ela ia ficar
louca!
Aliás, a família dela ficou mesmo
preocupada com ela quando ela ficou seis meses sem comer (vivendo de luz), e
foi justamente quando os símbolos do Cósmico começaram a chegar...
Ela estava sofrendo, e sofrendo
muito. Ela tinha emagrecido, e a família queria que ela parasse com aquilo e
voltasse a se alimentar. Mas ela bateu pé firme e disse que só ia voltar a
comer se ela conseguisse, por ela mesma, voltar ao peso ideal. Por isso, ela
decidiu que ia escrever todos os dias, setenta vezes, as palavras "beleza
perfeita" e "peso perfeito". Essa é uma técnica do Renascimento,
de materialização.
Durante essa prática, a Alice
começou a ver os simbolozinhos da mente superior chegando... No início, ela não
fazia a menor ideia do que estava acontecendo e do que eram aqueles símbolos,
mas ela percebeu que eles eram mais do que simples desenhos. Eles eram alguma
coisa a mais... Eram códigos... Eram códigos de acesso a um Eu Maior...
Nascia, assim, o Sistema Cósmico
de Tempo Real.
(fim do capítulo 5)
Capítulo 1 - O TUBO DE LUZ AZUL
Capítulo 2 - O GRITO DA ARARA REAL
Capítulo 3 - SOBRE A VERDADE
Capítulo 4 - OS MAPAS DO CÓSMICO
https://odiariodeatma.blogspot.com/2019/07/soberana-de-mim-capitulo-4-os-mapas-do.html
Capítulo 5 - UM TELEGRAMA EMERGENCIAL OU COMEMORATIVO
https://odiariodeatma.blogspot.com/2019/07/soberana-de-mim-capitulo-5-um-telegrama.html
Capítulo 6 - O AMOR, POR SI SÓ, É ALGO INDEFINÍVEL
https://odiariodeatma.blogspot.com/2019/07/o-amor-por-si-so-e-algo-indefinivel.html
Capítulo 5 - UM TELEGRAMA EMERGENCIAL OU COMEMORATIVO
https://odiariodeatma.blogspot.com/2019/07/soberana-de-mim-capitulo-5-um-telegrama.html
Capítulo 6 - O AMOR, POR SI SÓ, É ALGO INDEFINÍVEL
https://odiariodeatma.blogspot.com/2019/07/o-amor-por-si-so-e-algo-indefinivel.html