Ayahuasca, eu no Campo Unificado



O campo unificado No Sistema Cósmico de Tempo Real, com a Mestra Alice Domingues, aprendi que temos diversos sistemas que compõem a nossa mente superior (mental superior). Um desses sistemas chama-se “Sistema de Unificação”. Neste sistema, os elementos que nos compõem (terra, madeira, água, metal, fogo) estão purificados. Ou seja, não estão contaminados de modo incorreto por outro elemento. (Explicação da Alice) www.cosmicrts.com.br

Tudo isso eu vinha trazendo no meu mental, buscando entender as explicações que eu recebia. Porém foi agora no final do ano passado, 2020, que eu recebi um grande presente da planta que abre a expansão da consciência, a Ayahuasca. Consagrando esta medicina abençoada aqui no Vale das Rosas, meu sítio no Jardim Chave de Ouro, dentro da reserva ambiental de Palmares, Paty do Alferes, R.J., em cerimônia de consagração da Ayahuasca conduzida pelo padrinho Maicon (também chamado de Dindo), a Ayahuasca veio me trazer um presente. Eu precisava mesmo, porque só depois dessa expansão da consciência eu pude VIVENCIAR (e não tentar entender) tudo aquilo que eu vinha ouvindo, buscando, pesquisando. Todas as minhas vezes com a Ayahuasca foram assim, benditas, esclarecedoras, maravilhosas. Amo essa medicina. Quero muito um dia poder conduzir uma consagração de Ayahuasca também, e assim poder possibilitar às pessoas essa cura. 

Mas, voltando ao meu relato, nesse dia a Ayahuasca falou para mim, “Hoje eu vou te dar um presente, e você nunca mais vai ser a mesma pessoa, depois de hoje.” Não foi a minha primeira consagração, foi a quarta vez. Mas essa com certeza foi a mais forte, eu a definiria como “explosiva”. Porque foi isso que a Ayahuasca fez comigo: ela começou serpenteando com sua amorosa e acolhedora dança do néctar da verdade, e me envolveu, trazendo-me memórias de minha infância, que eu não me recordava de jeito nenhum. “Te disseram que você era feia e má, só porque você queria gozar da vida. Te acusaram, te apontaram seus defeitos, te diminuíram. Mas você não é nada disso. Agora eu vou mostrar a você quem você realmente é.” E então, nesse dia, veio uma grande cura para mim. 

Eu nem me recordava do quanto eu tinha sido diminuída como pessoa, na infância. A Ayahuasca não me mostrou as pessoas que diziam tais coisas. Ela não revelou isso. Não era necessário. Ela apenas me mostrou que esses arquivos existiam dentro de mim, e que agora ela iria me libertar, me mostrando quem eu era de verdade, a despeito do equivocado julgamento de diversas pessoas. Isso veio me curar de traições já da vida adulta também, porque algumas vezes eu soube de pessoas que, pelas minhas costas, diziam coisas terríveis de mim, fazendo pouco caso de mim, falando maldades, sempre quando eu dava as costas. E essas pessoas eram dos lugares espirituais onde eu nunca imaginaria que tal traição venenosa estaria acontecendo contra a minha pessoa. 

 Mas... foi a Ayahuasca que veio me mostrar, com o poder que somente ela possui de permitir essa grande expansão... o viver, o estar lá, o sentir. E então eu tive que me deitar, quando eu comecei a ver todo o Amor que Eu Sou, toda a Bondade que Eu Sou, toda a Cura que Eu Sou. Eu me deitei, como uma semente. E era exatamente isso que eu era agora, e agora eu tinha consciência do quanto eu estava presa na minha forma material, e na minha mente de pensamentos lógicos, de mensurações, de entendimentos racionais. A Ayahuasca me tirou de tudo isso. Eu vi então a Beleza dentro do meu coração. 

Lembro que chorei e balbuciei, “Eu sou tudo isso?” “Sim, você É tudo isso. Você é o Eu Sou.” Eu fui me deixando conduzir, pouco a pouco, pelo espírito da Ayahuasca que, pouco a pouco, ia me expandindo, me expandindo. A força estava tão tremenda que eu pensei que, dessa vez, eu não fosse suportar tamanha expansão... Por isso eu fiquei me segurando, me segurando... para não expandir completamente. E o espírito da Ayahuasca vinha e me dizia, me serpenteando, me acolhendo, “Eu vou conduzir você gentilmente nesse processo de expansão. Pode confiar. Não tenha medo.” Mas eu estava saindo de um estado de semente para me transformar em algo muito grande. No que eu ia me transformar? Eu não estava conseguindo deixar o processo acontecer. Me prendia. O estado atual era confortável, a forma. Eu não queria sair. Mas a Ayahuasca, gentilmente, por cerca de duas horas (calculo), ficou me preparando, me soltando, até que eu pudesse, enfim, explodir em um tamanho imenso, atingindo, DE VERDADE, o estado do EU SOU. 

Antes da explosão completa acontecer, eu fiquei deitada resistindo por muito tempo. Como eu disse, por cerca de duas horas. Durante esse soltar, pouco a pouco, quando eu me dei por mim, eu via diversos losangos multicoloridos, que se expandiam em todas as direções, e eu sabia que eles eram os devas da criação, tijolos de construção do todo. Holográficos, em forma de luz. Dentro de cada losango, uma face, uma consciência. Os devas vivendo em forma de losangos. Multicoloridos. E o som? O som de tudo o que estava ao meu redor estava transpassando por todo o meu corpo. Cada célula do meu corpo estava muito distante da outra, de forma que o cheiro, o som, e diversas outras ondas ocupavam espaços dentro de mim. Transpassavam-me. Eu não ouvia com os meus ouvidos. A música estava dentro de mim. Eu não sentia o cheiro com o nariz. O cheiro transpassava por dentro de mim, ocupando os espaços entre as minhas células-de-existência. 

 “Mas assim eu vou morrer. O meu corpo físico vai deixar de existir?”, eu tentava me segurar mais um pouco, barrando a grande expansão. A Ayahuasca estava ali, cuidando de mim, me dando um suporte em cada etapa desse processo de vivência do Eu Sou. “Não. Pode confiar, pode soltar. Você não vai perder o seu corpo físico. Eu estou conduzindo gentilmente esse processo. Este é um presente meu para você hoje. Depois de hoje, você nunca mais será a mesma.” 

 Realmente não. Porque depois de eu ter finalmente vivenciado esse estado onde tudo o que existe transpassa-se dentro de mim, transpassando em vários sentidos por dentro das espaçosas células do meu “corpo”... foi muito difícil para mim voltar ao estado “normal” no meu corpo físico, nesta forma tão limitada. Me senti triste por vários dias seguidos, mas ao mesmo tempo com um êxtase pelo que eu havia vivenciado. Quando eu consegui confiar e permitir que a Ayahuasca me levasse ao máximo do Eu Sou naquele dia, então eu pude me sentar no sofá da sala. Olhei para a Maria Verônica e para o Maicon, belíssimos, que estavam ao meu lado, e perguntei, “Como é SER a Cura?” “Como é SER o Amor?” “Como é SER a Gratidão?” “Como é SER a Beleza?” Eu Sou. Eu Sou. Eu Sou. 

 Nesse estado completamente expandido, eu me encontrei com a consciência de pessoas de quem eu sentia, em um estado retraído, saudade. Pude então sentir o quanto a consciência dessas pessoas de quem eu sentia saudade estavam ali o tempo todo comigo, no estado unificado de expansão da consciência no nível do Eu Sou. Então eu tive a oportunidade de ir na casa de algumas pessoas e SER a Cura. E manifestei a cura. Então tive a oportunidade de SER a montanha, de SER a floresta. E germinei muitas sementes. Muitas árvores nasceram, refazendo sistemas de biomas completos. Então eu tive a oportunidade de emanar a Gratidão a todo o Cósmico. Tive a oportunidade de vivenciar o AMOR que EU SOU. Tive a oportunidade de SER o perdão para todos aqueles que manchavam o meu nome, a minha história de vida, e que procuravam lançar veneno em meu nome, em vão, por razões que nem mesmo de forma expandida eu pude compreender. 

 A Ayahuasca me perguntou se eu gostaria de ir ver o lado negro que gerava esse tipo de atitude. Porém eu declinei o convite neste dia. Seria informação demais para mim num dia só. Mas um dia eu vou mergulhar nessas trevas de escuridão e sei que vou ter que ver. Vou ter que enxergar certas coisas que ainda não estou preparada para ver agora. Até mesmo dentro de mim. Primeiro eu precisava me amar mais. Saber que eu não sou inadequada, que não sou feia, que não sou má. Que não sou nada disso que a maldade da língua das pessoas (e são sempre as pessoas mais próximas que nos ferem tanto) repetiam, repetiam, repetiam. Sabe o que Eu Sou, na Verdade? Eu Sou muito além do seu parco julgamento, você, que me julga. Eu Sou muito além até mesmo do meu próprio julgamento. Eu Sou o Amor, Eu Sou a Luz, a Vida, a Beleza, a Regeneração. Eu Sou tudo de mais belo e perfeito que existe no Universo. O meu coração é lindo! A minha mente é luminosa e esplendorosa! Meu pais espirituais são os mais elevados possíveis. A constituição do meu DNA físico é de altíssima qualidade. Eu Sou. Eu Sou. Eu Sou. Eu Sou o Todo. Eu Sou o Absoluto. 

 Não é fácil voltar REALMENTE a este estado que a Ayahuasca me proporcionou vivenciar. Eu até faço umas parcas meditações que mais ou menos lembrar um pouco do que eu vivi naquele dia. Mas, uma coisa é verdade: depois do que eu VIVI, eu nunca mais fui a mesma. Porque eu pude SENTIR, finalmente, o que é a mente superior e o que é ter toda a manifestação entrelaçada em múltiplas freqüências dentro de mim. E isso não foi no meu mental lógico. Isso foi uma experiência vivida de verdade, durante horas e horas e horas. E a minha mestra amada, mais uma vez, foi a Ayahuasca. Gratidão a esse espírito divino do reino vegetal, ainda incompreensível em sua grandiosidade para mim. 

Gratidão, gratidão, gratidão.

Amor,

Atma

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Obs: As experiências que a Medicina da Floresta concede a cada pessoa são únicas. Esse é o meu relato pessoal. O que a Ayajuasca revela para cada um é muito pertinente ao momento pessoal que cada um está passando, vivendo. 

Em abril deste ano de 2021 teremos uma cerimônia de consagração da Medicina Ayahuasca aqui no Vale das Rosas, ias 23, 34 e 25 de abril, conduzida por Michael Jardim.

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