Observe o ventilador. Fique embaixo de um ventilador parado de teto e olhe para cima. Você não será capaz de ver o teto acima das hélices. Você vê a hélice, e não vê o espaço de teto correspondente que está na mesma direção de cada hélice. Muito bem. Agora dê um toque no interruptor que ativa a eletricidade e impulsione o movimento do ventilador, na velocidade máxima. Volte para baixo do ventilador e olhe para cima. Agora me diga: você é capaz de ver o espaço de teto que estava oculto pelas hélices paradas do ventilador? Agora me diga: você é capaz de ver as hélices do ventilador, ou elas – como que por mágica, ou ilusão de ótica – sumiram de você bem na sua frente? Agora responda para você mesmo: o que fez as hélices sumirem e o teto antes oculto aparecer para você? Some um, revela-se o outro...
O movimento fez isso. O movimento foi gerado pela força da eletricidade. A eletricidade foi ativada pelo comando do seu toque. O seu toque foi impulsionado pela vontade da sua curiosidade, desse seu constante desejo de observação.
Contemple. Passe horas do seu dia ligando e desligando o ventilador, se precisar, e se maravilhando com a incrível mágica gerada pelo movimento.
E medite. Medite sobre o funcionamento disso na sua vida. Na sua energia. Na sua vida. No seu trabalho. Na sua casa. Na sua mente. Nas suas ideias. Nos seus empreendimentos. Nos seus estudos.
O estar parado também é uma condição existente, que gera um ver sim, um ver não. Você também pode desejar manter as coisas paradas quando preciso, para gerar o efeito desejado. Mas você também pode ativar a consciência de um movimento, porém sabendo das consequências: o que estava oculto, vai aparecer. O que estava aparente, vai sumir completamente da sua vista.
Que estado você quer gerar em cada situação?
Essa lei também rege diversas ações no Universo afora. E são ações que estão fora do seu controle. Existe uma lei maior que rege a todos. Porque, no Universo, a questão é sempre sobre todo mundo. Nunca sobre uma pessoa só.
É por isso que às vezes você se sente prejudicado, ou castigado, por algo que aconteceu. Por uma perda sofrida. Por alguém que ‘morreu’. Pelos estados de coisas que se modificaram. Mas é porque, no Universo, tudo que acontece é em nome desse equilíbrio maior. Desse fluxo que gira, regira, respira, transpira, cria, recria... Nunca é sobre uma pessoa só. É sempre a respeito de todos nós juntos.
Então, se um dia você se sentir triste por alguém que partiu ou por um estado de coisas que inesperadamente se alterou, ligue um ventilador, e deixe o vento soprar bem fofinho no seu rosto. O vento vai secar as suas lágrimas, e te fazer lembrar que está tudo bem. Que as coisas mudam o tempo todo. E ele também vai te lembrar que, no fim das coisas, tudo é, de certa forma, uma grande ilusão de ótica. Mas também deixa de ser quando aprendemos a conscientemente observar. Então, vamos além do que antes considerávamos grandes mistérios, e perdemos a pompa e a vontade de nos sobressair em conhecimento mediante as outras pessoas. E abrimos mão dos títulos, dos selos de reconhecimento, das bandejas nos coquetéis, dos diplomas de consideração, das placas de ouro ou de prata, das homenagens. Abrimos mão de tudo isso em troca de um punhado de paz, de um outro punhado de paz na consciência, de uma xícara de café no início do dia, de umas poucas folhas de papel para suspirar algumas palavras pela manhã. Abrimos mão de toda pompa por um abraço amigo, por um beijinho no canto da testa, por alguém que nos consola, por um reencontro, por um gato ou um beija-flor que vem se manifestar para nós.
E, de repente, abrimos os nossos olhos e nos damos conta de que aquela mesma eletricidade que animou as hélices do nosso ventilador... é a mesma eletricidade que faz correr as águas nos rios... é a mesma que faz bater com toda força as asas dos pássaros... Já viu o vôo de um beija-flor?? Explosão de vida! É a mesma eletricidade também que faz correr o nosso cachorrinho para nos lamber toda manhã. O romrom do nosso gatinho, que deixamos deitado no nosso peito para fazer uma vibro-gatinho-terapia. Miau. Miau. É a mesma eletricidade que une o olhar dos amigos. Que une a telepatia dos que se amam. Que faz crescer as árvores na beira de um rio. Que cria todas as cores, cheiros e sabores de todas as frutas, frutos e flores! Ela está ali... Ela está lá... Ela está em cada respiração que vem e que vai, mesmo que não quiséssemos deixá-la fluir. Ela flui...
Esta eletricidade... É a mesma que corre na face daqueles que choram pela saudade dos que se foram. É a mesma eletricidade que chora por um filho que nasce. Um sobrinho que vem em nosso colo. Um neto que renova a vida. Ela está em todos os lugares... Basta... Basta um impulso... Uma vontade... Melhor! Basta uma observação... ou um mergulho neste mar... E, de repente... estamos aqui... estamos ali... estamos láááááá... Estamos... em todos os lugares ao mesmo tempo.
O movimento fez isso. O movimento foi gerado pela força da eletricidade. A eletricidade foi ativada pelo comando do seu toque. O seu toque foi impulsionado pela vontade da sua curiosidade, desse seu constante desejo de observação.
Contemple. Passe horas do seu dia ligando e desligando o ventilador, se precisar, e se maravilhando com a incrível mágica gerada pelo movimento.
E medite. Medite sobre o funcionamento disso na sua vida. Na sua energia. Na sua vida. No seu trabalho. Na sua casa. Na sua mente. Nas suas ideias. Nos seus empreendimentos. Nos seus estudos.
O estar parado também é uma condição existente, que gera um ver sim, um ver não. Você também pode desejar manter as coisas paradas quando preciso, para gerar o efeito desejado. Mas você também pode ativar a consciência de um movimento, porém sabendo das consequências: o que estava oculto, vai aparecer. O que estava aparente, vai sumir completamente da sua vista.
Que estado você quer gerar em cada situação?
Essa lei também rege diversas ações no Universo afora. E são ações que estão fora do seu controle. Existe uma lei maior que rege a todos. Porque, no Universo, a questão é sempre sobre todo mundo. Nunca sobre uma pessoa só.
É por isso que às vezes você se sente prejudicado, ou castigado, por algo que aconteceu. Por uma perda sofrida. Por alguém que ‘morreu’. Pelos estados de coisas que se modificaram. Mas é porque, no Universo, tudo que acontece é em nome desse equilíbrio maior. Desse fluxo que gira, regira, respira, transpira, cria, recria... Nunca é sobre uma pessoa só. É sempre a respeito de todos nós juntos.
Então, se um dia você se sentir triste por alguém que partiu ou por um estado de coisas que inesperadamente se alterou, ligue um ventilador, e deixe o vento soprar bem fofinho no seu rosto. O vento vai secar as suas lágrimas, e te fazer lembrar que está tudo bem. Que as coisas mudam o tempo todo. E ele também vai te lembrar que, no fim das coisas, tudo é, de certa forma, uma grande ilusão de ótica. Mas também deixa de ser quando aprendemos a conscientemente observar. Então, vamos além do que antes considerávamos grandes mistérios, e perdemos a pompa e a vontade de nos sobressair em conhecimento mediante as outras pessoas. E abrimos mão dos títulos, dos selos de reconhecimento, das bandejas nos coquetéis, dos diplomas de consideração, das placas de ouro ou de prata, das homenagens. Abrimos mão de tudo isso em troca de um punhado de paz, de um outro punhado de paz na consciência, de uma xícara de café no início do dia, de umas poucas folhas de papel para suspirar algumas palavras pela manhã. Abrimos mão de toda pompa por um abraço amigo, por um beijinho no canto da testa, por alguém que nos consola, por um reencontro, por um gato ou um beija-flor que vem se manifestar para nós.
E, de repente, abrimos os nossos olhos e nos damos conta de que aquela mesma eletricidade que animou as hélices do nosso ventilador... é a mesma eletricidade que faz correr as águas nos rios... é a mesma que faz bater com toda força as asas dos pássaros... Já viu o vôo de um beija-flor?? Explosão de vida! É a mesma eletricidade também que faz correr o nosso cachorrinho para nos lamber toda manhã. O romrom do nosso gatinho, que deixamos deitado no nosso peito para fazer uma vibro-gatinho-terapia. Miau. Miau. É a mesma eletricidade que une o olhar dos amigos. Que une a telepatia dos que se amam. Que faz crescer as árvores na beira de um rio. Que cria todas as cores, cheiros e sabores de todas as frutas, frutos e flores! Ela está ali... Ela está lá... Ela está em cada respiração que vem e que vai, mesmo que não quiséssemos deixá-la fluir. Ela flui...
Esta eletricidade... É a mesma que corre na face daqueles que choram pela saudade dos que se foram. É a mesma eletricidade que chora por um filho que nasce. Um sobrinho que vem em nosso colo. Um neto que renova a vida. Ela está em todos os lugares... Basta... Basta um impulso... Uma vontade... Melhor! Basta uma observação... ou um mergulho neste mar... E, de repente... estamos aqui... estamos ali... estamos láááááá... Estamos... em todos os lugares ao mesmo tempo.