Hoje em dia...
Muita coisa mudou na minha vida desde o ano 2004 até hoje, março de 2014...
Em 2004, comecei a compreender os sinais da vida e desejei escrever um livro, uma espécie de diário, onde eu queria falar das minhas vivências e observações do mundo espiritual, sonhos, visões, encontros no plano astral, pesquisas e coisas do tipo. Seguindo o fluxo das minhas intuições, e me deixando ser guiada pelo meu guia espiritual (embora ele não houvesse ainda se apresentado para mim), comecei a escrever muito, em pequenos caderninhos que eu levava sempre comigo na bolsa...
Até que, em 2007, quando consegui lançar o impresso Sensibilidade – O Diário de uma jovem Mística, meu guia espiritual, Yosef Astrat, falou comigo telepaticamente de maneira mais nítida, e me trouxe informações sobre os planos para a minha encarnação atual, e os passos que eu deveria seguir. As orientações eram as seguintes:
1) dali a cinco anos os meus livros “fariam um boom mundial, seriam espalhados por todo o mundo”;
2) me informou que eu não escreveria sozinha,
3) e que o meu rosto seria conhecido em todo o mundo a partir daquela data.
4) Fui alertada para falar pouco e trabalhar muito, e que, no final, meu coração iria, decerto, regozijar!
5) Ele também me disse para não me preocupar, pois tudo o que eu precisasse para cumprir a minha missão seria materializado como mágica, mesmo que em minha conta de banco pessoal eu não tivesse nem um centavo para realizar a minha missão.
Eu não fazia a menor ideia do que Yosef estava falando. E, naquela época, eu também não sabia que Yosef Astrat havia sido, em vida, o Tio Antônio Biancovilli, que eu não cheguei a conhecer em vida, pois ele já havia desencarnado quando eu nasci. Ele morreu de acidente de carro e foi um homem que viveu para o trabalho e para a família. Por anos e anos, me referi ao Yosef como “Anjo”, porque a energia dele é angelical. Minha mãe falou que ele foi um dos homens mais honestos e bons que ela já conheceu nesta vida.
Bem, mas tio Antônio não usa mais este nome. Ao retornar ao Plano Astral, o nome que ele gosta de usar é Yosef Astrat. E somente no final do ano de 2011, quando “do nada”, eu tive a ideia de abrir uma editora de livros digitais junto com a minha irmã gêmea, foi que eu comecei a encaixar todas as peças do quebra-cabeça e fui entender por que eu não escreveria sozinha: eu ia ter uma editora! E ia poder lançar, também, histórias de outros autores! Pude presenciar também a força das promessas vindas do Alto quando, sem dificuldade nenhuma, conseguimos uma investidora para entrar com a força da materialização para o que eu chamo de Missão. E, realmente, eu só tinha sessenta e sete centavos na minha conta poupança da Caixa Econômica Federal para iniciar um negócio de ampla distribuição e comercialização de moderníssimos livros digitais, musicalizados e interativos por todo o globo terrestre, a apenas um clique.
Não vou dizer que foi fácil. Até porque, muitas vezes, sem saber ao certo o que eu deveria fazer, e o que era, afinal de contas, a missão para a qual eu estava me preparando... Muitas vezes eu me sentia sem saber o que fazer, para onde ir, onde procurar, e mesmo o que procurar... Em algumas noites, eu chorei, e implorei ao Alto por mais sabedoria, paciência e que Deus, o Pai Criador, me concedesse sua misericórdia, me acolhendo com um pouco de paz e de tranquilidade.
Assim, passei muitos anos... e fui apenas seguindo os meus sonhos, as minhas intuições, e, principalmente, respeitando, acima de tudo e de qualquer coisa, a voz do meu coração...
Por causa deste compromisso com a missão da minha encarnação, saí de todas as faculdades “sem sentido” que tentei fazer e me sentia pressionada a cursar, e fui apenas me sentir realizada em dois caminhos: quando comecei a estudar Medicina Tradicional Chinesa (e todos os outros cursos de terapias naturais que naturalmente vêm ao caminho do buscador da medicina naturalista) e no curso de Modelagem em 3D e informática.
Espero que, com este relato, eu consiga mostrar ao amigo leitor o quanto eu achava que a minha vida estava caótica... embora, lá no fundo, eu tivesse aquela intuição de que estava tudo certo e era só eu ir seguindo o meu fluxo... Eu sabia que tinha que escrever, escrever, escrever... até que mais cinco anos se passassem... (Meu Deus que me concedesse paciência transcendental!!!) Isso eu estava fazendo. Eu sabia que tinha que esperar cinco anos até alguma coisa acontecer e começar o processo do boom mundial que levaria os meus livros para todo o mundo, e também os dos que “escreveriam comigo”. Mas, ao longo destes cinco anos, eu não podia ficar parada. Eu precisava “ser alguma coisa na vida”, “ser alguém”. Tentei fazer faculdade de turismo. Tive tédio profundo na sala de aula. Não. Definitivamente não era aquilo que era para eu fazer! Dentro da faculdade, uma amiga me ajudou, e me falou que o que tinha tudo a ver comigo era a Acupuntura, e que eu deveria ser Acupunturista. A Diva estava certa. No Dia das Bruxas, fui com o meu saião preto na faculdade e tranquei o curso de turismo e fui me matricular no curso de Medicina Tradicional Chinesa, na ABACO.
Foram os estudos não só da Acupuntura, como da Fitoterapia, Argila, Iridologia, as aulas maravilhosas e transcendentais na Escola Neijing que me alinharam, me puseram no caminho certo, prepararam o meu Espírito ainda mais para que eu pudesse suportar o tempo de espera e, assim, conseguir seguir o caminho do meu coração. Como dizia o professor Victor nas aulas na Neiing, quando cada um ocupa o seu quadrado e se auto-realiza, tudo no Universo se torna uma grande harmonia e eu me torno uma oferenda. O meu ato de viver sendo quem eu sou verdadeiramente é o maior ato de serviço que eu posso prestar na vida. Sou muito grata por ter aprendido, absorvido e vivido estas palavras na Escola Neijing.
Escola cujos estudos não pude completar, porque justamente veio com toda a força a questão da EDITORA BIANCOVILLI, cuja missão foi anunciada para mim no ano de 2007. Então, vi-me obrigada, por questão de tempo mesmo, a trancar a matrícula no curso de Medicina Tradicional Chinesa e também deixei de realizar atendimentos domiciliares com shiatsuterapia, fitoterapia, Reiki.... Passei por tantos caminhos, por tantos pacientes, por tantas histórias, tantas coisas boas... Tive mestres maravilhosos, pratiquei tai chi Chuan... Escrevi, escrevi, escrevi...
Por anos e anos, minha irmã gêmea e eu seguimos ignorando os brados à nossa volta, que procuravam nos amedrontar, chamando-nos de "loucas sem juízo", porque largamos tudo, mas tudo mesmo, para nos dedicarmos ao nosso sonho e à nossa visão. Não queríamos saber de concurso público. Adeus, estabilidade financeira. Adeus, segurança da sociedade. Apenas fomos no fluxo... E no fluxo seguimos, muitas vezes nem tão confiantes assim... Sentimos medo, muito medo, em alguns momentos... Porque, ao nosso redor, não paravam de nos “alertar”: “O futuro de vocês, o que será?”, “E na velhice?”, “O que vai ser de vocês?”, “Vocês não querem ser nada na vida?”
Hoje em dia, fazemos o possível para perdoar tudo isso pelo que passamos, e também sabemos que fomos uma “preocupação muito grande” para aqueles que conviveram conosco todo esse tempo. Mas... fazer o que? São os ditames do Plano Encarnatório que, se todos tivessem plena consciência, não teriam nos torrado tanto a paciência por todo esse tempo e teriam nos apoiado muito mais para o cumprimento da nossa missão.
Bem, mas quem aprende a observar a vida, aprende que tudo nessa vida muda o tempo todo, que nada é, de fato, estável, e que aí mesmo consiste a verdadeira sabedoria do bem viver. Escolhi ser força, e não viver com esforço, como bem dizia o Professor Victor, da Neijing. Escolhi viver como as nuvens que se movimentam sempre pelo céu, deixando que os ventos do movimento da madeira as carreguem, sem lhes causar nenhum impedimento.
Viver é fluir, é mergulhar nessa jornada zen da vida, acreditando, simplesmente sendo!
Às vezes, vive-se uma vida em prol de uma segurança tão insana e de uma estabilidade tão inconcreta... e deixa-se de ser quem verdadeiramente é e de fluir com a vida do modo como deveria ser feito... Isso, para mim, na minha visão de terapeuta naturalista, é uma doença social que nunca pude aceitar na minha vida. Nem mesmo minha irmã. Graças a Deus, fomos loucas o suficiente para nos mantermos lúcidas, em meio a uma sociedade doente, pasteurizada, plasticizada.
Hoje em dia, uma década depois, sinto a minha fé enormemente fortalecida: sou sócia proprietária da Editora Biancovilli, especializada em livros digitais, com histórias que fazem bem para a alma, para espalhar boas sementes pelo mundo, recheadas de valores humanos, que acredito, de verdade, serem a essência verdadeira do Ser Humano. Nossos livros são feitos com a mais moderna tecnologia do mercado e estão disponíveis em praticamente todos os países do mundo, a apenas um clique de distância, em português e em inglês, e são vendidos até no Polo Norte.
Tati, Andréa e eu formamos agora um triângulo que forma a base daquilo que seria raso chamar apenas de "nosso negócio", pois que se trata muito mais de toda a nossa expressão de vida, da nossa coragem, das nossas entranhas, dos nossos músculos, do nosso pulmão, do nosso estômago, do nosso fígado, do nosso coração! A Editora Biancovilli é a missão dos nossos Espíritos!
Passamos por muitas provações de paciência e turbulências também na estruturação da Editora. Em tudo, a persistência, a perseverança e a constância são os melhores remédios! Em 2011, recebi mais uma mensagem telepática de Yosef Astrat, que me informou da seguinte realidade: para a estruturação da Editora, seriam necessários três anos:
Ano 1 (2011) – a ideia
Ano 2 (2012) – a forma (foi quando criamos a estrutura da Editora e começamos a criar tudo e lançamos o primeiro livro digital)
Ano 3 (2013) – início da expansão mundial, preparando-se para a próxima década, a Década de Ouro da Editora, que será de 2014 a 2024.
E, embora hoje afastada das aulas de Tai Chi, para me dedicar integralmente à construção das bases da Editora Biancovilli, trago dentro de mim as lições que aprendi com o meu querido Sifu e todos os meus companheiros do Tai Chi na pracinha. Em cada passo que dou, me lembro de desacelerar, de me conectar à minha Natureza, e esse aprendizado tem sido de grande valia na minha vida pessoal e profissional.
Para terminar este livro em que tentei compartilhar com você, Leitor, um pouco do que aprendi no Tai Chi sobre as coisas simples da vida, deixo um poema que escrevi em um dia que vibrei profunda gratidão por ter conseguido apenas Ser quem eu Sou:
Servir
Ser para vir...
Vir para Ser...
Olhar para dentro e ver...
e sentir... o Ser...
E servir.
Obrigada.
Obrigada pela oportunidade de Servir.
Obrigada, Leitor, pois, em você, eu me estendo de mim e, aí no seu coração, se deposita uma gota luminosa e afetuosa da minha gratidão.
Atma Natália B.
Artista plástica, shiatsuterapeuta, escritora
e sócia-fundadora da Editora Biancovilli
Atenção, terapeutas! Venham fazer parte do Clube da Prevenção! É grátis! http://clubedaprevencao.blogspot.com.br
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