SATISFAÇÃO.

Rio, 25 de janeiro de 2012.

Querido Diário,

Em minhas buscas como ser humano, procurei muitas coisas, tive e tenho diversos questionamentos, senti tristezas, senti alegrias... Vivenciei um pouco da meditação, do maravilhoso cantar dos mantras, da yoga, do Tai Chi Chuan, do deleite da aquisição de informações científicas, do contato com a maravilhosa tecnologia.... Senti o prazer indescritível de segurar a minha sobrinha no colo, recém-nascida... O nascimento de um novo tipo de amor, antes totalmente desconhecido para mim. Quando, ainda na maternidade, a Cristal segurou o meu indicador pela primeira vez... O mesmo dedo indicador que tantas vezes havia utilizado para apontar as falhas alheias, ou para dar ordens de comandos mágicos. Mas... aquele dia, quando a Cristal apertou o meu indicador, aprendi muito mais sobre a dissolução do meu ego do que nunca antes. Aprendi sobre o poder do altruísmo... Eu queria dizer a ela, “Cristal, seja como você for, nunca apontarei as suas falhas para você! Só vou querer amá-la! Amá-la muito! Eu já te amo, pequena criança!”
Em minhas andanças, acreditei em Deus. Fui uma devota muito dedicada. Ah, como eu amava a Deus! Passei por muitas dores. Minha fé se abalou. Passei por um período de ceticismo. Algo interno me voltou para a pesquisa mais uma vez. E as provas eram inegáveis: uma energia avassaladora permeava o Universo. De novo me abalei, pendulei. Mudei os meus conceitos sobre o que eu entendia como “Deus”. Vi as mentiras construídas pelo mundo. Busquei, em mim, o que eu sentia como verdade afinal. Vi que as minhas verdades talvez fossem só minhas. Nasceu um novo Deus para mim. Ganhei uma nova vida...

Retomei a fé, embora de outra forma, no meu novo jeito de viver.

Tudo ficou feio, terrível. Eu estava me ajustando. Não sabia bem o que fazer com a posse da nova verdade. Depois, com o tempo, tudo voltou a ficar bonito...

Crer para ver... Eu quis sentir o poder da fé na minha vida. Implorei para ser uma pessoa melhor a cada dia. Implorei para voltar a me preocupar mais com as pessoas, voltar a cultivar o altruísmo na minha vida.

As respostas para as orações são sempre incrivelmente rápidas, ocorrem pequenos e grandes milagres o tempo todo..

Mais rapidamente do que eu poderia imaginar, um telefone de uma alma me pedindo ajuda... O Universo me enviou uma oportunidade para ser altruísta. Eu estava muito ocupada, precisando trabalhar, precisava fazer dinheiro. Mas eu havia rezado e pedido para voltar a me dedicar mais às outras pessoas, então parei tudo o que tinha para fazer por uma hora e meia e atendi o rapaz que tanto precisava.

O Reiki veio com força, em nome da Luz, da Vida e do Amor. Doei argila, plantas, fitoterápicos, pomada de arnica... Doei o meu ser pulsante de energia universal... pleno de satisfação... Respirei a satisfação de doar... Senti-me em êxtase e plenitude. Respiração profunda e nutritiva.

Lembrei-me do Meste Sathya Sai Baba, que sempre falava das qualidades inerentes aos homens. Inerentes, pois já nascemos com elas. Não é preciso adquiri-las. Não é preciso aprender a ser bom, é só deixar fluir. Swami nos chamava de “encarnações do amor”, e nos lembrava de que somos essencialmente bons, amorosos, altruístas, divinos, e temos todos os valores humanos inerentes, bem dentro do nosso coração...

Eu vivi... vivi por muitas vidas, por muito tempo... Mas parecia que, por mais conhecimento que eu tivesse adquirido, eu nunca alcançava por muito tempo a satisfação. Até a encontrava, mas apenas por breves instantes, nunca pelo dia inteiro. Logo a satisfação ia embora, alvo de novos desejos, tormentas e inquietações do espírito.

Um amor da minha vida me questionou se eu precisava mesmo das coisas que eu achava que precisava ou se eu criava as necessidades. Eu parei para pensar sobre o assunto...

Do que, afinal, eu realmente precisava para estar satisfeita na vida?

Percebi que esta era uma resposta que eu não tinha. Lembrei dos meses em que estive escrevendo um livro com as minhas experiências nas aulas de Tai Chi Chuan... Reli o texto e sento que, após passar um período nos mantras, na yoga, em vários lugares, eu já não estava mais satisfeita com nenhuma daquelas práticas. Eu queria coisas novas. Era como se um tédio me invadisse. Era como se nunca nada fosse capaz de me satisfazer de verdade. Mas essa informação não era algo que ficasse sempre na superfície, ficava um sentimento oculto, lá nas profundezas da minha alma, de forma que eu poderia armar um belo sorriso o dia todo no meu rosto, mas, por dentro, estar com aquela inquietação eterna e insatisfeita.

Como me curar disso?

A Paty me deu um floral e eu comecei a perceber o quanto eu estava fazendo tudo “de saco cheio” na vida. Então falei para mim: “Eu vou gostar das coisas que eu tenho que fazer na minha vida. Eu quero viver assim.” Então me esforcei para buscar pequenas satisfações em tudo o que eu fizesse ao longo do dia e, ainda por cima, ficar grata por tudo.

Ah, sim, o poder da gratidão era tremendo, e eu queria experienciar este poder!

Não foi fácil no início, mas é um exercício diário a que me proponho todos os dias agora. É uma escolha... A felicidade e a satisfação, a gratidão... são escolhas diárias, de cada momento...

Vi que um dia era muito longo para se cultivar esses sentimentos só uma parte do dia. Era preciso cultivar sentir-se assim a cada instante.

Eu adoro o trabalho da Louise Hay, ela me ajudou muito. Ela falou que o Universo ama as pessoas que são gratas. Se você está grato e satisfeito, o Universo enviará sempre novas experiências que reforcem esta emoção em você.

Fui no Google pesquisar a origem da palavra satisfação, a etimologia. Estava curiosa. Encontrei:


“Satisfação. Vem do latim satisfactione:
satis, “o suficiente”, e farece, “fazer”.
Ou seja, fazer o suficiente.
Nem em excesso, nem em falta.
Apenas o suficiente que deverá bastar,
deverá nutrir, deverá saciar.

Satisfação, Diário... É cavar no fundo da alma pequenos motivos para estar feliz. É estar satisfeito com o que é suficiente...

É rever o que realmente precisamos ou o que nós criamos como necessidades... para depois sofrer porque não possuíamos todas as coisas das quais acreditamos precisar.

Outro dia eu li algo que me ajudou muito: dizia sobre o poder das curas milagrosas e sobre o poder da transformação e da regeneração em níveis invisíveis do ser, por mais que parecesse uma causa impossível. Eu rezei para o Deus das causas impossíveis. Imitar um pouco a fé das nossas avós não faz mal a ninguém. Lembrei do jeito que vi algumas pessoas rezando, pessoas de vários credos, e fiz como elas, mesmo que a minha fé não estivesse tão forte quanto a daquelas pessoas. E então reaprendi... Reencontrei dentro de mim a resposta que, para estar satisfeita, era preciso aprender a respirar profunda e nutritivamente. Era uma escolha minha a cada segundo. E, uma vez feita esta escolha, o Universo rapidamente me responderia enviando mais e mais razões para estar sempre satisfeita, feliz e em paz.

Satisfação é quando as ondas de energia mental não estão em um mar de agitação de quereres e necessidades, nem medos ou ansiedades. Satisfação é estar naquele estado de Buda que diz que “você já tem tudo no seu coração. Você pode até querer um relacionamento, desejar objetos, etc, mas lembre-se de que você já tem tudo no seu coração...”

Satisfação é acreditar no Amor. É agir sem se apegar aos frutos. É viver no agora, deixando o depois para depois. É deixar fluir a cada dia. É deixar desabrochar o Ser que você verdadeiramente é.

Socialmente, eu havia aprendido muito bem a dizer exatamente o que as pessoas queriam ouvir, o que ia agradá-las, não aborrecê-las. Era uma questão de educação, de ser agradável. Eu, como boa libriana, sempre fui mestra nesta arte. Como terapeuta, entretanto, já não podia mais agir assim...

Muitas vezes, era necessário, mesmo terapeuticamente, dizer a verdade, para despertar a pessoa diante de mim. Há cerca de dois meses, por exemplo, recebi uma paciente de Shiatsu aqui em casa. Ela não parava de falar há quantos anos ela lutava contra aquela diabete, reclamava da tireóide, da neta da qual tinha que cuidar, da filha que largava a neta lá para ela cuidar, da casa que andava um chiqueiro, do quanto ela não tinha mais tempo para se exercitar e por isso estava gorda, do joelho que agora estava ruim por causa do peso dela. Etc etc etc. Um mar de reclamações. De insatisfações.

Enquanto eu me lembrava desta senhora insatisfeita, ouvi de novo a voz do meu companheiro em meu ouvido, “Se o amor não basta, querida, nada bastará.” Ele me descontruiu no dia que ele me disse isso. Eu estava chateada com ele, por causa de algum problema corriqueiro, desses com os quais inevitavelmente um casal vai se deparar em algum momento do relacionamento desde que se proponham a estar sempre juntos.
“Me diga, se o amor não basta, o que te bastará?” indagou-me ele novamente, e eu não sabia o que responder.

“Por quê você não me responde?”

“Porque eu não sei o que responder a você. Eu não tenho essa resposta ainda...”

Ele pareceu se zangar, pensando que eu não queria dialogar, não queria responder. Não era o caso. A questão era que, dentro de mim, eu não sabia o que me bastava de fato. Tinha andado por tanto tempo em buscas externas e superficiais, que já não conseguia ouvir com tanta destreza a pureza dentro de mim.

Escrevi no meu caderninho de bolso, “O amor me basta. Com amor na minha vida, eu estou satisfeita.” E prometi a mim mesma que tentaria viver assim dali por diante.

A velha matracava feito uma doida na minha frente por mais de uma hora, e eu já não aguentava mais ouvir todas aquelas insatisfações. Internamente, critiquei a mim mesma pela falta de paciência. Afinal, eu era uma shiatsuterapeuta e deveria ouvir as minhas pacientes. Mas eu estava aborrecida com aquele padrão repetitivo na minha frente. Considerei que seria mais prático gravar um vídeo com uma resposta padrão para todas aquelas pessoas, porque era certo que, mais cedo ou mais tarde, todas elas iniciariam aquelas mesmas queixas enfadonhas.

Mas eu tinha que ouvir, até porque agora já era tarde, eu não teria como mandá-la embora de uma hora para outra.

Depressão para lá, tireóide para cá, falta de ginástica aqui, joelho estrumbicado dali. Bi bi bi bá bá bá, a velha não parava de falar. Depressão depressão, sempre no mesmo padrão.

Até que, finalmente, encontrei uma brecha, algo que realmente fazia com que a mulher parasse de só reclamar e enxergasse uma luz no fim do túnel, e era a coisa mais boba do mundo: a mulher estava chateada porque todo mundo na casa dela sabia usar a Internet menos ela.

“É isso que tanto te aflige, dona coisinha. Venha aqui comigo?”

A mulher não entendeu. “Ué, não vamos fazer acupuntura? A Deise falou que você era uma ótima acupunturista.”

“Que acupuntura, dona coisinha! Eu nem me formei em acupuntura ainda!” respondi, agora satisfeita porque tinha encontrado uma forma de ajuda-la a sentir-se mais feliz e também a parar de reclamar no meu ouvido.

“Venha. Vou te ensinar a usar a Internet. Tenho Internet aqui em casa.”

“Mas... Eu não estou preparada para pagar pela aula... Trouxe só o valor da sua consulta...”

“Não liga para isso, não, dona coisinha. Será uma gentileza de minha parte. Combinado assim?”

“Ah, então combinado!” ela esfregou as mãos, satisfeita não pela cortesia, muito mais porque alguém finalmente estava ouvindo o que ela tinha para falar e, mais ainda, ia dar uma solução naquilo.

“Mas e a minha fisioterapia? Eu vou chegar atrasada,” lembrou-se ela, repentinamente.

“Tem como marcar para mais tarde? Ou transferir para amanhã? A aula vai valer a pena...”

“Farei isso agora!” A mulher ligou para a clínica e remarcou o horário dela para o final da tarde.

Nos acomodamos na cadeira do meu computador, puxei um banco para mim e deixei a cadeira maior para ela. Liguei o computador, isso até que ela sabia fazer. Pensei em surpreendê-la logo, mostrando como ela poderia ver receitas de lasanhas, strogonoffs e empadões maravilhosos no Youtube, e como poderia encontrar tudo o que queria no Google.

“Ai, meu Deus, mas que maravilha, minha filha!”

“É isso aí, dona coisinha! Internet é bom demais! A senhora tem mesmo que aprender! Mas nada de ficar o dia todo sentada no computador, não, hein? Tem que voltar a se exercitar também, está bem?”

“Claro, claro...” respondeu ela, sem desgrudar os olhos do monitor.

Nunca mais eu vi a dona coisinha. Se matriculou em um curso de informática, terminou as sessões de fisioterapia e tratou de arranjar um tempo para voltar para a ginástica na praça de manhã.

Ontem, por exemplo, eu estive na praia o dia todo com o meu companheiro, pegando um solzinho bom, embaixo do guarda-sol, claro. Perto de nós, tinha um homem com características bem típicas de um carioca nas areais de Copacabana em um dia ensolarado: guarda-sol e cadeira alugada na barraca da Tia Fátima, latinha de Skol na mão, chinelas nos pés, dois amigos do lado, com quem jogava aquela conversa fiada fora, típica dos dias de verão... Uma particularidade o destacava dos demais: ele usava uns óculos exóticos de homem-aranha. Veja bem: não eram óculos comuns cujos detalhes remetiam ao herói em questão, era um desses óculos imensos e coloridos os quais só se usariam com tal tranquilidade nos dias do Carnaval. Porém, ainda estamos há um mês da festividade.

Meu companheiro me cutucou, rindo, e discretamente apontou na direção da figura, e eu nem ri nem falei nada quando vi aquela figuraça nas areias da praia. Era uma pegadinha? O Faustão estava escondido para testar as nossas reações e apareceria em seguida?

“Daqui a pouco esse homem vai ser jogar na areia quente e começar a nadar aqui bem na nossa frente,” imaginou meu namorado.

Eu ri. E até agora não entendi porque o homem-aranha estava com óculos de homem-aranha, numa boa, na praia... Talvez não seja mesmo para entender!

Abri a minha mochila para pegar o meu caderno de anotações e encontrei uma raspadinha de dinheiro instantâneo que havia comprado ontem de manhã bem cedo quando fui sacar dinheiro na Loteria. A menina ofereceu, “Quer levar uma raspadinha?”

Eu disse, “Claro! Uma boa sorte sempre é bem-vinda.”

“A senhora quer a raspadinha de motos, carros ou dinheiro instantâneo?”

“Dinheiro instantâneo, por favor,” e apontei para uma que dizia “sessenta mil reais na hora”. Mordi os lábios e enfiei a raspadinha na mochila, mas ia deixar para ver a sorte quando o meu amor chegasse, agarradinhos na beira da praia.

Mas aí o dia passou, eu conversei com uma escritora cujo trabalho eu admiro muito, e ela me respondeu que sim, que gostaria de lançar os maravilhosos livros dela pela minha editora. Tomamos, juntas, um sorvete delicioso de damasco. Eu tomei também uma bolinha de sorvete de cereja. Tudo muito delicioso.

Alice me deu um livro dela, impresso, para eu poder conhecer melhor o trabalho dela.

Depois, Alice foi embora e eu me encontrei com o meu querido e passamos a tarde e a noite toda na praia, bebendo água, tomando sol, pegando a brisa do mar, vendo os turistas, rindo do homem-aranha, rindo para o homem-aranha, vendo as pessoas, os tursitas, ao nosso redor... Depois, quando tudo foi ficando mais quieto, o sol se foi, e eu acomodei o meu rosto no peito do meu companheiro, e ficamos, juntos, vendo as primeiras estrelas aparecerem no céu.

“Se o amor não te basta, nada te bastará...” lembrei das palavras que ele mesmo me havia dito outro dia. Respirei profunda e serenamente, e senti que o nosso espírito se nutria com a energia de toda aquela Natureza ao nosso redor.

“Eu te amo,” eu disse, apaixonadamente.

“Eu também amo você, Anjo,” respondeu ele, dando-me um beijo na testa, e acomodando de novo o meu rosto no peito dele.

Satisfação... é quando o Amor nos basta. Isso sempre nos bastará. E o Amor é algo a ser vivenciado das mais diferentes formas na nossa vida.

Imbuída deste desprendimento todo e desse Amor, até pensei em pendurar a raspadinha com os sessenta mil reais instantâneos em algum lugar bem diante dos meus olhos... Algum lugar para onde eu sempre olharia, todos os dias, e me lembraria do dia maravilhoso em que eu passei na praia de Copacabana... tão entretida com todas as coisas que me satisfaziam de fato, que nem mesmo tinha lembrado de tentar conseguir mais dinheiro para mim.

Cheguei a procurar um pedaço de barbante em casa, mas logo percebi que não ia ser bom conviver diariamente com a possibilidade de que talvez ali, naquele bilhete, pudesse haver um prêmio instantâneo em dinheiro, do qual eu poderia usufruir.

Peguei uma moeda de dez centavos e raspei bolinha por bolinha e, à medida que os valores iam aparecendo diante do meu nariz, eu parava e lentamente procurava compreender, dentro de mim, o que eu realmente procurava ganhar naquele bilhete premiado. Quais eram os meus sonhos, as minhas expectativas? O que passava, de fato, pela minha cabeça?

E, antes mesmo de eu raspar todas as possibilidades do prêmio que, desta vez, não deu em nada – nem mesmo na chance extra – eu percebi o quanto o meu dia na praia havia me bastado, o quanto a conversa com a escritora que eu admirava havia me nutrido, o quanto em tudo na minha vida, por mais que as coisas parecessem difíceis, no final acabava tudo sempre dando certo... o quanto pequenos milagres pareciam se repetir incessantemente na minha vida o tempo todo... E vi que isso me bastava!

Termino de escrever este artigo me sentindo verdadeiramente satisfeita. Satisfeita porque eu amo escrever, e estou rindo agora pelo simples fato de poder estar sentada aqui escrevendo. Satisfeita porque... a vida pode ser boa de se viver, mesmo que alguns processos naturais da vida, como a morte ou a dor, possam parecer nos roubar a felicidade. Mas, como meu companheiro me disse esta manhã, “Quando se viver mergulhado em um amor entregue de verdade, nem mesmo a morte ou a dor podem ser capazes de te fazer sofrer.”

Satisfação: do latim satisfactione: fazer o suficiente.

Com amor,

Atma