A ARTE DE TOLERAR


Sabe aquela semana que tudo dá errado e que você está a ponto de explodir? Todo mundo te chateou, te faltou com o respeito, não cumpriu com o prometido, fez insinuações que te magoaram, chegaram terrivelmente atrasados! Sabe aquela semana que parece que tudo demora para acontecer, para dar resultado, e que a pressão máxima parece te esmagar de tanto mau humor?

Foi nessa semana que eu decidi que eu tinha duas opções:

a)     falar para cada uma dessas pessoas o quanto elas tinham me aborrecido e exatamente o que elas tinham feito para me chatear;
b)      contar até 10, respirar bem fundo umas dez mil vezes, e tentar lembrar o quanto às vezes as pessoas também têm que aturar as minhas manias e chatices.

Enfim, aprendi sobre a tolerância, ou a arte de tolerar ou ser tolerado.

Mas não uma tolerância com um sentimento de raiva reprimida. Uma tolerância de verdade, que depois que passou a fase de chateação a gente até ri de si mesma, “Nossa! Em que mau humor eu estava!”

Tolerar é perdoar, assim como gostamos de ser perdoados. Uma vez, Swami me ensinou uma frase de que gostei muito e cujo princípio aplico até hoje em minha vida: “Projeta o dharma (ação correta) e será protegido pelo dharma.”

Tolere e será tolerado.
Perdoe e será perdoado.

Atma.