O RESULTADO DE UMA EXPERIÊNCIA DEPENDE DAQUELE QUE A OBSERVA.
Estava estudando ontem à noite quando o meu telefone tocou. Era o meu namorado.
“Oi, amor! Que bom falar com você! Como você está?” perguntei.
“Bem! E você? Como está passando a semana?” quis saber, carinhosamente.
Conversamos sobre o que tínhamos feito nos dias anteriores, falamos sobre alguns de nossos sonhos e projetos... quando então ele perguntou-me se eu sabia como eram feitos os remédios da Homeopatia.
“Só sei que trabalham com a energia dinamizada dos componentes naturais das plantas. Ou seja, são remédios de vibração, com uma atuação muito menos física do que os fitoterápicos,” respondi. “Porém não sei exatamente como é o processo de produção. Sei que funcionam... Mas... por quê a curiosidade?” indaguei.
“Porque assisti a um programa de televisão hoje mais cedo e uma médica fez um experimento com os homeopáticos: ela comprou bolinhas de confeiteiro e deu para um grupo de dez pessoas tomarem, dizendo que era um remédio contra a insônia. O outro grupo de dez pessoas não recebeu as bolinhas, e sofriam do mesmo problema. Depois de uma semana, todas as pessoas que ingeriram as bolas de confeiteiro afirmaram terem dormido bem melhor, quando então a médica informou que os remédios não passavam de um placebo. Depois disso, a tal médica afirmou que não utilizaria mais os homeopáticos com seus pacientes, por acreditar tratar-se de charlatanice.”
Fiquei muda ao telefone.
“O que você acha disso?” perguntou-me Marcelus.
“Eu diria que há uma série de questões envolvidas nesse experimento... A primeira energia que eu posso observar foi o comando que a médica empregou ao remédio na hora de entregá-los para as pessoas. Com o poder do verbo, ela pode ter, literalmente, alterado as partículas das bolas de confeiteiro, fazendo com que elas se transformassem de fato em remédios. Basta você pegar uma publicação científica nas bancas hoje em dia, uma Scientific American da vida (que tem inclusive versão em português), e vai ficar bem claro que uma das grandes modas hoje em dia na comunidade científica é falar sobre a influência do observador nos resultados dos experimentos,” falei. “Você já leu algo sobre isso?”
“Acho que não....” disse ele.
“Então... A comunidade científica, por observação, análise e julgamento (princípios básicos da ciência) começou a perceber que o resultado que o cientista acreditava que iria atingir influenciava diretamente no resultado da experiência. Ou seja, isso significa que dois cientistas podem atingir, com uma mesma ação, dois resultados diferentes, dependendo da energia mental que deles emana! Outra questão que devemos observar é que a ciência é algo vivo, pulsante. Sempre foi assim. Desta forma, nenhuma época ou nenhum grupo pode requerer para si o direito da verdade absoluta, pois que esta verdade está constantemente sendo transformada e alterada, de acordo com novas descobertas. Sendo assim, fica bem claro pensar que a comunidade médica atual, que se julga no direito de atribuir a si mesma os direitos da ciência de curar apenas para si próprios, em uma postura de tamanha arrogância que chega a me soar como uma ingenuidade infantil. Este grupo de pessoas são o que eu chamo de “pessoas extremamente inteligentes e extremamente limitados”! Não há como negar que são inteligentes. Claro, senão não passariam em seus testes para conquistar o diploma de médicos. Porém, eu considero que este grupo possui uma inteligência limitada, porque não conseguem ampliar o seu campo de observação, análise e julgamento, empreendendo experiências tão banais e mesmo infantis, não levando em conta nem sequer o que vem sendo discutido pela comunidade científica nos últimos vinte anos! (A questão do observador alterar o resultado da experiência.) Será que eles não estão acompanhando as discussões da comunidade da Física Quântica? Creio que eles deveriam, pois senão sua medicina ficará gravemente para trás no que diz respeito a aliar os conhecimentos médicos aos conhecimentos da física quântica moderna! Mas... meu querido... Nós sabemos que a maioria dos médicos entraram em uma guerra pelo ego. Não só pelo ego, mas talvez pelo dinheiro também. Sabemos que podem ter muitas questões aí envolvidas... E é bom que a população fique atenta para observar se os médicos estão mesmo preocupados com a saúde deles ou se estão envaidecidos pela detenção do conhecimento que julgam possuir e pelo controle monetário, fazendo com que as camadas sociais mais pobres e com menos informação fiquem eternamente dependente deles, comprando remédios caríssimos, em um sistema que utiliza o medo e a repreensão como padrão. Eu tenho inclusive algumas revistas aqui em casa que discutem a questão da Física atual... Agora, por que as emissoras de televisão não promovem um debate entre os Terapeutas Naturalistas (a grande maioria estudiosa de física quântica) e os Médicos Alopatas? Não seria mais justo termos um debate, frente a frente, onde poderíamos expor os nossos pontos de vista?”
“É verdade...” considerou Marcelus, vagarosamente, enquanto seu espírito traçava uma série de conexões lógicas, diante do que estávamos discutindo. “É por isso que eu parei de anunciar que eu sou filósofo... Eu estava sendo atingido pelo meu ego...”
“Como assim?” eu quis saber.
“Assim que eu me formei,” continuou ele, “senti-me muito orgulhoso de todo o saber que eu havia adquirido. Lembro-me das vezes que eu estava sentado em Santa Teresa e chegava uma mulher bonita e sentava-se perto de mim. Quando ela perguntava o que eu fazia, eu assumia um falso ar de desdém e dizia, cheio de pompa interna, que eu era um filósofo. Eu anunciava isso de modo rápido, como se não tivesse importância, porém não deixava de emprestar uma entonação um tanto dramática à minha voz, tornando-a quase que imperceptivelmente um tanto mais grave. Depois eu dizia uma ou duas frases bem complexas e estava montado o meu esteriótipo: o filósofo de Santa Teresa! Puro ego! Depois de algum tempo, parei de agir assim. Depois, veio a minha formação de Yoga, e aprendi a trabalhar a minha humildade... Aprendi a ver que, quanto mais sabemos, menos sabemos.”
“Creio que foi aí que você tornou-se um filósofo de verdade...”
“Que bonito você dizer isso, amor...”
Sorri. “Sim... É bonito.” Pensei: “É bonito o amor e o respeito entre as pessoas...” E voltei ao assunto da medicina natural: “Os médicos estão separando. É como a energia do dinheiro que, quando mal aplicada, separa, segrega, em vez de harmonizar e unir. Os médicos alopatas agem tal como a produção dos remédios alopatas que eles ingerem! Os remédios de farmácia são produzidos retirando-se uma parte do universo complexo de uma planta. Ou seja, uma planta, para existir, tem uma série de princípios ativos que são as energias que giram, formando um micro universo de energia. Os alopatas retiram um destes elementos, julgando que ele é quem fará o trabalho de cura, anulando completamente a magia completa da planta. Ora, precisamos compreender que a planta foi criada por uma energia Superior, que arquitetou todo aquele universo perfeito para que, daquele modo, realizasse o seu trabalho. Ao se retirar apenas um componente de uma planta, a meu ver, está se retirando toda a sua harmonia, toda a sua magia: desrespeitando o seu mistério! Ah, ainda há tanto o que o homem aprender sobre os mistérios do universo, da própria vida! Mesmo em relação às pesquisas com as plantas, ainda não estamos nem perto de termos analisado e catalogado nem um décimo de tudo o que existe em nosso planeta! Cada planta tem o seu mistério, a sua perfeição, a sua magia. Não se pode querer retirar um pedaço de uma planta e desejar que ela tenha toda a eficácia que teria se estivesse em sua plenitude, preservada a sua essência perfeita! Os erveiros, xamãs e fitoterapeutas respeitam esta harmonia, pois o seu trabalho é indicar para as pessoas como elas poderão se cuidar fazendo uso das plantas in natura. Os terapeutas naturalistas respeitam a natureza: não só do homem, bem como do universo. É preciso entender de conexão com as energias, de respeito com os animais, as plantas, os cristais, os seres vivos. Já os alopatas, estes que estão produzindo estas propagandas na televisão, tentando fazer pouco caso da arte e da técnica dos naturalistas, estes alopatas agem, mais uma vez, com desrespeito à harmonia de um conjunto. Mas o que esperar de uma pessoa intoxicada por remédios deste tipo? O que esperar da energia do dinheiro que separa? Se alguém é incapaz de entender sobre a magia de um organismo vivo, seja este organismo uma planta, o universo onde vivemos ou o próprio organismo vivo que é a Ciência, como podemos esperar que esta pessoa consiga dialogar conosco? Acho que o máximo que podemos fazer é adotarmos uma postura de doce paciência, tal como fazemos com as crianças. Pois todo aquele que se julga detentor de todo o saber é exatamente isso: uma criança ingênua,” concluí. “Mesmo assim, procuro respeitar o direito deles de manifestação, visto que estão defendendo algo em que eles acreditam.”
Depois, enveredamos por outros assuntos e contei a ele que eu havia feito, no início desta semana, uma sessão de Terapia Quântica com o meu querido professor Enilson Paz. Ele tem uma máquina que foi elaborada por um cientista chamado Dr. William Nelson PhD. Essa máquina mede e estimula os potenciais eletromagnéticos do organismo, detectando a reatividade eletrofisiológica que informam, através de um sistema computadorizado, como se encontra a diversidade dos elementos biológicos orgânicos que interferem em nosso dinamismo energético.
“Como foi essa experiência, minha querida?” interessou-se meu companheiro.
Troquei a posição das pernas, e pus-me em disposição para contar todos os detalhes. “Nossa, foi uma experiência bastante interessante! A terapia quântica é uma terapia do futuro, meu querido! Porque mede a reatividade elétrica das células! Ou seja, a máquina é capaz de captar e traduzir em informações computadorizadas como está o nosso potencial de energia. O professor colocou alguns eletrodos em mim, para captar o meu campo de energia, e a máquina começou a trabalhar. Depois de meia hora, eu tinha um diagnóstico completo do meu sistema energético, e o professor ainda aproveitou para fazer um tratamento em mim rapidinho, para equilibrar algumas ameaças energéticas que foram detecadas em meu sistema metabólico e na minha coluna.”
“Ameaças?”
“Sim. Fatores que provavelmente só viriam a se manifestar em meu corpo físico dentro de alguns anos, depois que viessem descendo por todos os meus envoltórios de energia sutis. Fatores que, vistos com antecipação, impedem que ocorra uma falha maior em meu sistema elétrico. Mas teve também boas notícias: o meu nível de energia vital celular, de um a dez, é nove! Olha que máximo!”
“Poxa, meu amor, você está de parabéns!”
“O professor disse a mesma coisa” achei graça. “Fiquei bem feliz com o resultado da minha força celular, mas foi muito importante receber a informação daquilo que preciso realinhar também, para manter esta minha saúde por longo tempo.”
“Interessante.”
“Pois é, meu querido. É sobre este tipo de energia e de pesquisa que precisaremos no futuro, eu creio. Hoje, no Brasil, somente o Enilson e mais um outro terapeuta realizam este trabalho... Porém, a resistência das pessoas ainda é grande. Isso ocorre por falta de conhecimento na área da física quântica. O Enilson deve organizar uma palestra sobre este tratamento e então eu te aviso quando será!” prometi.
“Gostaria de ouvi-lo, sim.”
“O professor é formado em física. Ele trabalhava com experiências na área de acústica. Era um ocidental nato. Até que um dia um médico disse a ele que o problema nos joelhos dele o impediam de continuar jogando futebol e praticar esportes. Ele estava condenado ao sedentarismo! Nada satisfeito com o diagnóstico rígido do médico, Enilson foi tentar de tudo: até as terapias alternativas (como eram chamadas na época). Eram uma alternativa à qual se recorria quando tudo mais não havia dado certo e quando algum médico sentenciava alguém à morte rápida e certa. E quantas foram as histórias de pessoas que, na terapia alternativa, se curaram e viveram por muitos anos saudáveis e cheias de vida, muitas vezes fazendo uso da simples e famosa babosa, e também aprendendo a desintoxicar seus corpos e fortalecê-lo.”
“É verdade...”
“Então o Enilson foi se tratar com acupuntura e ficou bonzinho da silva! Como cientista, interessou-se pelo curioso fenômeno das agulhas, quando então iniciou as suas pesquisas na área das terapias naturais e nunca mais parou. Hoje é um dos mais antigos e experientes profissionais da área na nossa cidade. Graças um bom Deus, é um de meus professores!”
“Um dia quero conhecê-lo também.”
“Creio que será em breve, amor. No dia da palestra...”
Combinamos assim, e depois passamos para outros tópicos de enamorados, o que faríamos no final de semana, coisa e tal.
NESSES TEMPOS DE MUDANÇA PLANETÁRIA, SIGA A SUA INTUIÇÃO. DEIXE FLUIR AS ENERGIAS DA VIDA. NÃO LUTE. NÃO RESISTA. SIGA COM O FLUXO. ESCOLHA ESTAR ANTENADO COM O BEM. VOCÊ NÃO TEM MAIS O DIREITO DE NÃO GOSTAR DE NINGUÉM. VOCÊ DEVE SER UM SER UNIVERSALISTA E ALTRUÍSTA. GOSTAR DE TODAS AS PESSOAS. (NÃO SIGNIFICA TER QUE ESTAR COM ELAS.) AMAR E RESPEITAR. CONFIE. A SEGURANÇA ESTÁ DENTRO DE VOCÊ. TODOS OS LUGARES SÃO SEGUROS E INSEGUROS AO MESMO TEMPO. TUDO SÃO MANDALAS. MANDALAS DE EXISTÊNCIA E DE LUZ. NUNCA ESTAMOS SOZINHOS. NEM NESTE PLANO MATERIAL NEM NOS PLANOS SUTIS. O SOL É UMA ESTRELA. E CADA SER HUMANO É UMA ESTRELA TAMBÉM. É PRECISO TER HUMILDADE. MAS TAMBÉM FORÇA. EQUILÍBRIO. PRATIQUE A AUTO-OBSERVAÇÃO. ESCOLHA ATOS GENEROSOS, CUIDAR DAS PESSOAS, E NÃO SOMENTE DO SEU PRÓPRIO UMBIGO. CUIDE-SE. SILENCIE. MAS DÊ ATENÇÃO ÀS PESSOAS TAMBÉM. AJUDE O MAIS QUE PUDER. O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PELA SUA COMUNIDADE? O QUE VOCÊ FAZ AO LONGO DO DIA? VOCÊ AGE COMO UM LOUCO MATERIAL, QUE VIVE APENAS PARA CONQUISTAR BENS MATERIAIS? A ESSA ALTURA DO CAMPEONATO, EM QUE AS ENERGIAS PULSAM, VIBRAM E MESMO TREMEM, COMO VOCÊ PODE AINDA VIVER ASSIM? NÃO DÊ OUVIDOS A OUTRAS PESSOAS, SIGA A VOZ DO SEU CORAÇÃO. LÁ DENTRO, RESIDE O SEU MESTRE INTERIOR. APENAS ELE SABE QUAL É O SEU DESTINO.
Amor,