Rio, 20 de março de 2001. Domingo
Ontem foi dia de Saint Germain. Solstício de outono. O dia da Lua Grande: há dezoito anos ela não ficava tão próxima do nosso planeta – a apenas 6.873 km. O tempo ameaçou ficar nublado durante toda a manhã, contudo a noite era auspiciosa e a Vontade Divina deixou a lua bem à vista no alto do céu... Quase à meia-noite, espiei o luar. Parecia mesmo maior e mais luminoso. Só então percebi que a rua estava toda enfeitada com centenas de filetes de luzes prateadas decaindo de diversos fios amarrados nos postes de luz, por toda a rua. Com certeza, estavam ali desde o Carnaval, só que eu não as tinha visto. Falta de atenção! Um espetáculo tão bonito, como deixei de ver? Com certeza a minha sobrinha Cristal não deixou de perceber nos dias que passou aqui... Agitavam-se tremendamente os pontos de luz em forma de minhocas e, em seu chacoalhar inquieto, refletiam a luz da Lua Grande, como se houvesse um lago por debaixo delas, onde elas desejassem desaguar!. Seria uma boa forma de explicar mais ou menos como eu vejo a “Chuva de Prata” etérica! Ri comigo mesma da lembrança das energias sutis, mas não demorei-me admirando o flerte das purpurinas com o luar. Era preciso dormir cedo para estar de pé hoje (às seis!) para fórum final de Fitoterapia.
Recolhi as cortinas das laterais da janela, cerrando o tecido de lona no centro dela. O tecido, fechei-o todo. Porém a janela, esta deixei entreaberta, assim podia entrar um sereno bom e não precisei ligar o ar-condicionado.
Deitei-me e, antes de fechar os olhos, detive-me algum tempo examinando as estrelas fluorescentes que colei no teto do quarto quando eu era ainda uma adolescente. O meu intuito era reproduzir toda a abóbada celeste, entretanto abandonei a tarefa antes de nem sequer completar a quarta constelação. Isso porque a Angélica , na época, advertiu-me, reclamando que havia tantos assuntos na Terra para serem resolvidos, e eu a viver com a cabeça no céu! Daquele dia em diante, desisti da faculdade de Astronomia e passei a me ocupar mais com os assuntos da Terra e do meio ambiente, junto com minha irmã gêmea.
Ainda possuo a minha conexão com as estrelas, embora já não me recorde dos nomes dos astros, assim de cabeça. Posso dizer que aterrei, sim, porém ninguém poderá me pedir que eu me esqueça dos Mestres do Arco-Íris.
O trabalho dos Mestres na Terra é fazer-nos lembrar que a vida é um fenômeno contínuo e vibrante, muito menos perene do que uma mera existência material! Os mestres vêm nos mostrar os milagres. Vêm para nos lembrar de algo outrora esquecido... Deixar pistas!
Os Mestres vêm nos falar dessa estranha submissão à vontade da Força Criativa. Força controladora dos destinos! Os Mestres vêm nos lembrar de que o homem não deve lutar contra o sopro da vida, não devem querer controlar o seu destino. Eles mostram que quanto mais se quer ser o mais forte e o melhor, mais fraco e pior se é.
Os Mestres nos falam de anulação do ego e que essa anulação traria uma tal exótica felicidade profunda... Uma espécie de êxtase, desconhecido pela maioria de nós.
Os Mestres geralmente nos falam ser dizer muito. Nos falam mais com os seus exemplos: com as escolhas que fazem com suas missões de vida.
Saint Germain – ou José o Carpinteiro – veio como um homem humilde, disposto a cumpri o destino para ele traçado por esta força superior: ser o pai de Jesus Cristo de Nazaré.
José não veio para ser um imperador cheio de vontades, ouro e poder. Veio para ser comerciante, moldar móveis de carpintaria e assim prover a sua família. Humildade não quer dizer ser pobre nem viver em condições miseráveis. Humilde quer dizer respeitar os sinais do Universo e obedecer a voz da vida... José veio para auxiliar, com a força de seu espírito paterno, o seu filho a cumprir uma missão. Missão esta que não era para falar de culpa, de dogmas nem de rancores. Era simplesmente para falar de amor, de respeito à vontade da Força dos Céus, de submissão, de mansidão, de serviço, aceitação, e sabedoria.
Saint Germain é o Mestre do raio violeta, chama da transmutação. O violeta é uma cor que vibra de modo muito intenso, e isso faz com que se desfaçam miomas e quaisquer outras composições que estejam em vibrações mais baixas. Saint Germain é o Chohan (mestre responsável) do sétimo raio. Ele foi José, o Carpinteiro, o pai de Jesus Cristo na Terra. Até hoje, ele atua junto com Jesus na administração deste planeta Terra. Nesta fase de transformações, Saint Germain atua com uma força especial, para promover as alterações necessárias no sistema, agindo com a sua potente chama violeta da Transformação.
Há quem diga que é pessimismo acreditar nas previsões das transformações planetárias. Porém, há outros que vêm tudo como um processo biológico de seleção natural. Tal como Darwin preconizava, a vida faz ensaios: o que favorece a vida, continua, e o que a desfavorece, é extinto. Este ciclo sempre ocorreu e ocorrerá. Haverá a raça humana se degradado a tal ponto de desfavorecer a vida e assim ser eliminado da face da Terra?
Neste final de semana de energias tão maravilhosas quanto o dia de Saint Germain, encerramos a primeira etapa do nosso curso de Fitoterapia. Ontem foi a prova final e hoje tivemos um fórum para defender a nossa tese em cima de um caso clínico.
O curso estava programado para terminar após este final de semana, só que decidimos continuar nos reunindo uma vez por mês (para ter mais algumas aulas práticas e porque vamos montar um site com o maior número possível de informações sobre as plantas do território brasileiro, que estará à disposição de consultas online gratuitas). Será tão bom continuarmos esta nossa boa convivência.
Este curso tem sido uma experiência muito forte e mágica para cada um de nós, os quatro alunos do curso: Lierse (o marido da Eliane), Vânia (a especialista em crianças índigo), Patrícia (criatura cósmica de Antares e de outros lugares da Galáxia!) e eu. Houve muita cura, transformações, reflexões... Estivemos o tempo todo abençoados pelas energias benevolentes do Universo.
Só de digitar essa história, sinto o meu corpo ficando todo arrepiado, uma doce energia começa a envolver o meu espírito: a energia dos Mestres que nos acompanharam e acompanharão!
A aula de sábado começou com uma atmosfera ainda mais feliz do que todas que tivemos antes. Primeiro porque estávamos empolgadas com a finalização da primeira etapa do nosso curso: finalmente íamos ganhar o nosso diploma de Fitoterapeutas, com muito prazer!
Quando todos chegaram, a Eliane então distribuiu as folhas da prova, que consistia em quatro casos que deveríamos analisar minuciosamente e então montar um tratamento a base de plantas para cada um deles. É bem gostoso realizar esse tipo de estudo de causos. Nos entretemos com a nossa prova, de boa vontade, por toda a manhã.
No intervalo para o almoço, Vânia, Patrícia e eu comemos o nosso quibe árabe de costume. Depois, sentamos na praça e ficamos conversando sobre o curso de Ascensão Quântica que a Patrícia havia feito no final de semana passado. Ela comentou sobre a raça dos reptilianos e dos draculianos, que são raças negativas dentro da guerra de energia do Universo. Nunca tinha ouvido falar... Mas o próprio nome já sugere um tipo de criatura meio rastejante. O chefe dos draculianos seria o espírito que, em Terra, chamou-se Hitler. Eita...
Vou colocar na minha lista de cursos a fazer este de Ascensão Quântica!
Estávamos sentadas na praça conversando sobre a necessidade de o homem ascender o seu espírito, para estar em harmonia com a vibração da Nova Era, quando o meu celular tocou avisando que eram duas horas - hora de subir e continuar a prova. Faltavam ainda dois causos para analisar e indicar a terapia com as ervas da natureza. No final da tarde, ainda teríamos uma aula com o professor João Camodego sobre Princípios de Diagnósticos, para nos preparar para o fórum final.
Depois do almoço sempre dá uma moleza e, antes de recomeçarmos a aula, enveredamos pelos assuntos terráqueos do momento: as catástrofes que estamos vivenciando mundo afora e como nos posicionarmos diante de toda essa agitação.
“Envolva-se sempre em um tubo de chama violeta, para ficar protegida,” instruiu a Patrícia. Achei muito boa idéia, por ser a cor de Saint Germain.
Há muito tempo já vínhamos sendo informados de que uma série de transformações e catástrofes iriam atingir a humanidade. Isso porque os homens fazem muita guerra, amam mais o dinheiro do que os seus próprios iguais (outros seres humanos) e não respeitam as Leis da Natureza. Na minha escola Neijing, aprendi que a natureza sempre faz ensaios. Aquilo que é bom para a natureza, permanece. O que não é bom, simplesmente desaparece da face da Terra. Esta é uma Lei, ou um princípio biológico, por assim dizer...
Eu não entendo por quê Deus criou o mundo assim... Ele não sabia desta possibilidade de caos humano? Entretanto a misteriosa Força Criadora da Vida, em sua sabedoria Superior (que não podemos compreender, por sermos tão pequenos), quis dar ao homem o livre arbítrio, mesmo sabendo que havia chances de o homem seguir por este perigoso caminho do ego. Por alguma razão desconhecida, era preciso que fosse assim, que o homem aprendesse com suas próprias experiências.
Lembro claramente que meu pai me disse uma vez que preferia que eu aprendesse errando do que eu não aprendesse... Ele me disse também que às vezes o caos pode ser difícil de ser compreendido assim como as águas repentinamente agitadas em um lago. Porém, havia lodo no lago e apenas com a movimentação é que o lodo poderia ser renovado e a vida voltasse a imperar no lago...
Eu aprendi muitas coisas com o meu pai. Uma delas foi a história que certa vez ele me contou, de quando ele entrou para a escola de mistérios da qual ele faz parte até hoje. Quando se entra para este tipo de escola, você ganha uma espécie de companheiro lá dentro, alguém para te acompanhar. Alguém em quem você irá confiar. O companheiro do meu pai transmitiu a ele uma tarefa: durante o seu primeiro ano de participação no grupo, o meu pai deveria aprender a observar sem julgar. Algo tão simples. Apenas observar, sem elaborar nenhum tipo de julgamento – quer fossem negativos ou positivos. Por um ano inteiro, o meu pai permaneceu sentado, assistindo a todas as cerimônias e ouvindo os estudos, observando as interações entre as pessoas. Sem dar um pio. Sem criar julgamentos. Ele me disse que nunca havia percebido o quanto era difícil observar pura e simplesmente, sem elaborar automaticamente um julgamento sobre as situações e as pessoas! Parece coisa boa, mas eu aprendi muito ouvindo essa história. E de vez em quando eu me pego fazendo esse treinamento comigo mesma. Dá uma leveza. Eu diria que aflora a compaixão...
Certa vez, ouvi um homem dizer que ele não queria ter filhos porque ele não tinha dinheiro suficiente para isso. Só que, nos dias de hoje, precisamos reverter esses valores referenciais distorcidos. Não é de dinheiro que um homem precisa para criar um filho: é de valores. O meu pai não é rico. Alguns acham que ele é pobre. Mas eu o acho muito rico em ensinamentos, até nas coisas mais bobas que ele fala e essa é a maior riqueza que ele pode me deixar como herança. O resto, a vida vai se ajustando e dando um jeito. Ganham-se uma fralda, um par de sapatos de lã, uma roupinha de neném. Porém valores... Apenas um homem verdadeiramente rico poderá transmitir aos seus filhos – e este homem terá o respeito de seus filhos – coisa que dinheiro nenhum no mundo poderia comprar.
A Eliane já está levando um monte de coisas para a casa dela em Minas Gerais. A Vânia também já está se estruturando para partir. Dizem que, daqui a alguns anos, nem mesmo a região Serrana do Rio de Janeiro estará segura.
Gente, será isso tudo mesmo verdade?
Eu também sinto uma vontade de sair do Rio, mas... como? Eu não tenho casa em Minas Gerais!
A Eliane deu o endereço da casa dela para nós, porque na hora em que tudo acontecer, nós poderemos ter para onde ir. Ela disse que haverá três dias de escuridão e que este será um dos sinais do início da transformação...
Mãe Maria já havia alertado a humanidade (através de sua aparição para as três crianças) de que todo esse processo planetário aconteceria. Ela disse que um presidente seria morto e que, por causa disso, haveria uma guerra nuclear que desencadearia três dias de escuridão. Disse que a Terra sacudiria por oito dias em um terremoto. Neste período, o homem deverá ficar dentro de casa com as portas e janelas fechadas e não deverá olhar para fora, pois os seres do mal estarão soltos castigando aqueles que não se arrependeram e não seguiram a consciência de Cristo.
Parece assustador...
Na informação que Mãe Maria teria deixado, ela diz que as pessoas deverão ter água benta e velas dentro de casa, e também um oratório, para orarem à consciência Crística por proteção.
“Não há tempo para não gostar de alguém. Perdoe os seus desafetos. Perdoe da melhor maneira que você puder, simplesmente se livrando deste peso. Viva a sua vida, sem ficar remoendo raivas” – foi o que a minha iniciadora em Reiki me falou, há algumas semana. Ela me alertou, quando outro dia eu estava na casa dela e comentava com o filho dela que eu não gostava de certa pessoa. A Eva intercedeu amorosamente e falou, “Você não tem mais o direito de não gostar de alguém.” Uma energia fina e vaporosa saía de seus olhos e sua voz era como o canto de um pássaro da manhã. “Você agora é Mestra em Reiki. Você não tem o direito de não gostar de alguém. Fique alerta, pois você pode estar sendo manipulada pelas energias contrárias para ter esse tipo de sentimento.”
“Mas essa pessoa me ofendeu muito, e continua me ofendendo até hoje em dia! Como posso gostar dela?” defendi-me.
A Eva levantou o olhar para mim e, com toda a calma do mundo, repetiu, “Você não tem mais o direito de não gostar de alguém.” E, por alguma insondável razão, aquela frase pareceu fazer, para mim, todo o sentido. De fato! Ela tinha razão! Onde eu estava com a cabeça?! Eu não podia mais ficar alimentando esse tipo de picuinha sem sentido! Por mais que a pessoa em questão tivesse mesmo feito muitas coisas ruins para mim, que me magoaram profundamente. Porém, tendo em vista tudo o que está acontecendo com a Mãe Terra, como podemos nos ater a detalhes tão pequenos?
“Veja o que aconteceu no Japão...” eu disse, em um suspiro, para os meus colegas do curso de fitoterapia. “Que tristeza...”
“O mestre El Morya nos pediu para visualizar a chama Azul Safira em toda a região do Japão, pois essa visualização irá ajudar a diminuir os danos naquela região e no planeta,” disse a Eliane.
“Isso mesmo. Nós estamos fazendo uma sintonização, todos os dias, seguindo esta orientação de El Morya,” confirmou a Patrícia.
O meu lado racional tentou me impedir de entrar naquela sintonia. Gente... Às vezes tudo parece uma grande viagem... Sintonização com a chama Azul Safira? Mestre El Morya? Mestres invisíveis que se comunicam conosco? Ai, não sei, não. E se for tudo besteira?
Às vezes eu sou acometida por uma série de dúvidas. Porém, o Pai Cipriano me alertou para ficar atenta, pois a energia da dúvida iria surgir na minha vida diversas vezes para tentar me afastar da minha missão de vida...
Então eu fecho os olhos e lembro-me de todas as manifestações de energia que eu já vi com os meus próprios olhos! Mais do que as que vi, todas as que senti. Eu tenho todas as provas! De todos os causos. Não provas para convencer nenhuma pessoa. Provas para o meu espírito se recordar de que o mundo é uma coisa espiritual. Sim, os mestres existem! Isso não há como eu desmentir. A energia existe, isso é fato científico! As modificações já estão ocorrendo no planeta, conforme as previsões da antiga civilização Maia...
É tempo de perdoar. É tempo de esforçar-se para manter-se sintonizado com a energia do Amor Incondicional, conforme me instruíram a Eva, a Eliane, a Vânia e a Patrícia. É hora de viver, ir fazendo as coisas do dia-a-dia, mas de ficar atento aos próprios pensamentos e emoções - às energias.
Existe também uma instrução muito simples que Mãe Maria deixou, e que muitos de nós estamos tentando colocar em prática: meditar, orar e visualizar o planeta curado, para que nada disso aconteça!
O homem precisa entender que é Deus Criador quem manda no mundo e no Universo.
Hoje mais cedo eu estava pensando sobre isso... Que nós somos criaturas... Alguém criou tudo isso. Uma inteligência superior da qual não podemos ter consciência agora, pois que estamos neste estado adormecido.
Porém precisamos respeitar essa força superior, e ter respeito por cada ser da criação, da melhor maneira que pudermos neste momento. E, em nossas dificuldades, vamos orar para que Deus nos ajude a superar as nossas limitações de caráter, de conduta e de tudo o que estiver precisando ser lapidado.
É tempo de agradecer, de entrar nesta vibração. Vamos manter em nossas mentes o ensinamento da mandala tibetana: de que tudo neste mundo dual sempre teve a característica de ser temporário e impermanente. Nós não devemos nos chatear com isso, pois sempre soubemos que seria assim. Tudo vale a pena, mesmo assim! Mesmo que saibamos que nada dura para sempre.
Afinal de contas, ninguém sabe ao certo as datas exatas de quando as transformações maiores irão acontecer. Dizem que seria em 21 de dezembro de 2012 que o portal se abriria para o início das transformações.
Alguns, entretanto, dizem que estas transformações não seriam físicas, que poderiam ser somente energéticas, devido ao alinhamento do planeta com o nosso Sol Central.
Assim rezam as comunicações dos Mestres.
Vamos torcer para toda a visualização que todos os seres sintonizados com os mestres nos traga um resultado de minimização dos danos...
Por via das dúvidas, aqui em casa já estamos com a água benta, as velas e o aviso dos sinais.
Só sei que depois desse terremoto que houve no Japão, seguido da explosão da usina nuclear, toda a população da Terra ficou ainda mais receosa. Aqueles que confiam no processo, apenas oram e mantém-se sintonizados com a energia do Amor Universal.
Eu senti vontade de ir para uma casinha no meio do mato, em Minas Gerais. Será que eu saberia viver assim, eu que me tornei tão urbana? Eu teria que aprender a me adaptar a uma vida bem mais tranquila do que a que levo hoje... Talvez não fosse tão ruim assim... Uma casinha... com um jardim na frente... muitas árvores, plantas e flores... um riacho por perto. Talvez uma cachoeira... Muita harmonia, serenidade, paz e amor... Sem cobranças de títulos e maestrias... Somente uma vida natural em conexão com a Terra... É... Talvez não fosse tão ruim assim... Pareceu-me até uma vida muito boa!
Eu estava pensando nessa casinha e o pessoal já estava fazendo a prova de novo, trabalhando nos dois últimos causos. Eu já havia esboçado boa parte da minha opinião sobre o caso, e tornei a reler tudo e fazer algumas anotações a mais na minha prova.
A prova terminou e todos nós fomos bem. Antes de continuarmos para a aula do João Camodego, pedimos licença para irmos lá embaixo comer um salgado (quibe de legumes, claro!) e beber um suco, pois já estávamos com fome de novo (eram seis da tarde). Gentilmente, o professor nos cedeu alguns minutos para tal finalidade e, terminado o lanche, subimos de novo para dar continuidade ao curso.
Seria uma aula de diagnóstico, para nos preparar para o debate de hoje. A aula foi fluida, tranquila e muito clara, como é a característica de lecionar do professor João. A voz dele é bastante suave, como um veludo agradável.
O fim do dia chegou e estávamos precisando esticar um pouco as pernas e espichar a coluna. Patrícia e eu fomos juntas para casa de metrô, pois ela iria descer em Colégio, justamente para ir participar de um ritual da grande Lua neste dia de Saint Germain.
Eu fui para casa, tomei banho rapidinho, e ainda fui atender uma paciente nova de Shiatsu. É a irmã de uma antiga paciente minha, a Larissa. A irmã dela veio de longe para dormir na casa da irmã e poder falar comigo. Fiquei pensando no quanto ela é sortuda de ser atendida no dia de Saint Germain. Com certeza será beneficiada por esta energia.
Cheguei em casa do atendimento às onze da noite. Transcorreu tudo de modo harmonioso. A consulta foi ótima e o shiatsu foi cheio de energias maravilhosas. Estava com saudade do meu namorado. Ele estava em casa se recuperando de uma mini-cirurgia na gengiva. Bateu uma vontade grande de vê-lo. Mas hoje eu ainda teria aula até duas da tarde.