ERA UMA VEZ, UMA BOA MENTIRINHA...


Oi, Diário. Sabe o que eu estava pensando hoje? No quanto todas as histórias com bons conteúdos que eu ouvi me ajudaram na minha caminhada... Muitas vezes, tratavam-se de histórias curtas. Outras vezes, causos mais longos e demorados de se ouvir ou de se ler. Quase sempre, entremeados por cânticos de mantras devocionais, quer fosse no templo Hare Krishna - ouvindo o saber iliminado do Vana Maharaja, - quero fosse fazendo parte da Círculo de Estudos no Centro Sathya Sai, quer fosse lendo um livro, ou mesmo assistindo a um bom filme com um conteúdo que fazia bem para o espírito... 


Nem sempre eu tinha a noção do quanto ouvir aquela história iria me ajudar. Muitas vezes, eu ia para os encontros apenas de coração aberto, deixando-me absorver, tal como solo fértil, as palavras-sementes lançadas...

Porém, na semana passada, eu passei por um episódio em que me vi norteando a minha ação tendo como base uma das histórias ouvidas por um monge. 

Meu namorado e eu chegamos do cinema e, ao adentrarmos a portaria do prédio onde ele mora, ele ouviu um miado. Virou o rosto e lá estava a Pretinha... Sim, a Pretinha: uma gatinha que não devia ter três meses de vida. Magricela, coitada. Os pelos a estavam abandonando, tal como fora abandonada ao relento. (Julgamento! Quem sabe?! Talvez ela tenha se perdido!)

Bem... A bem da verdade mesmo, não soubemos se era Pretinha ou Pretinho, porque não soubemos identificar o sexo do bichano. O meu voto é de que ela era do sexo feminino, pois foi a energia que eu senti.

"Olha, só, Atma... Um gati..." dizia-me meu companheiro, mas eu já estava com a Pretinha no colo.

"Será que ela se perdeu?" indaguei, enquanto afagava-a.

Meu lindo fez uma careta. "Mais provável terem abandonado-a mesmo..."

"Meu Deus..." Apertei a Pretinha no meu peito, abrindo a transmissão do Reiki, para confortá-la ainda mais com benéficas energias. Fiz um cafuné no topo de sua cabeça miúda e ela tentou me morder. Acho que estava era com fome. "Meu lindo... Acho que a Pretinha está com fome..."

"Ah, ela já tem nome?"

"Não podemos deixá-la aqui... Ela vai morrer... Veja..." apontei para o animal, que estava a colocar vermes pelos orifícios de eliminação do corpo. 

Marcelus não conseguia mandar-me largar o gato. Por um momento, temi que ele me mandasse fazer isso. Era tarde. Havíamos acabado de assistir a um filme sobre bruxas na idade média. Seria cômodo demais deixar o gato ali, subirmos e irmos dormir, rezando para que outro vizinho encontrasse a Pretinha. Mas fomos nós que a encontramos. Um gato preto, na saída de um filme sobre bruxas, anjos e demônios. Essa sincronicidade também não me podia passar despercebida. Para mim, abandonar o gato ali à sorte dele era como agir no egoísmo do mal. O egoísmo que nunca pode ceder e encontrar espaço para se doar para outras causas que não seja a do bem-estar do nosso próprio umbigo.

Abandonar aquela gata preta ali seria ouvir mais o demônio que o anjo. Seria reforçar o ego, a falta de tempo absoluta para se importar com algo ou alguém. Se importar com algo que não traz nenhum retorno comercial ou financeiro. Se importar simplesmente por se importar. Eu já sabia que eu não ia abandonar o gato. Mesmo que não pudesse subir com ele para o apartamento do Marcelus. Talvez eu fosse embora para casa e levasse a Pretinha comigo. 

Graças a Deus, isso não foi necessário. O Marcelus estava tão envolvido quanto eu na questão do bichinho. Abriu a porta da portaria e chamou o elevador. Estávamos agora em silêncio, tentando pensar na reação das pessoas na casa dele. Não só das pessoas, mas dos três gatos já membros da família. Não seria possível misturar a Pretinha com eles, porque era preciso precaver-se contra a transmissão de doenças. Afinal de contas, a Pretinha ainda era um bebê, mas já estava na rua, pelo visto, havia algum tempo e, por causa disso, trazia consigo parasitas, vermes e outros hóspedes afins.

Chegando ao apartamento, a primeira reação da mãe do Marcelus foi de arregalar os olhos e se preocupar com os gatos antigos da casa. O Marcelus explicou que poderíamos deixar o gato na área de serviço só por aquela noite e que, então, o levaríamos para uma instituição que cuidasse de animais abandonados. Sendo assim, ela concordou e eu fiquei calada sem interferir nas decisões, por questão de educação.

Foi preparada uma caminha para a Pretinha. Foi servido um pote de ração, água. A princípio, ela não queria comer de jeito nenhum. Talvez estivesse assustada com o ambiente. Afinal, não é para se espantar que um bicho se assuste quando ele está andando por aí e de repente pegam ele e levam para um lugar desconhecido e o trancam em um espaço confinado, colocando-lhe potes que ele nunca viu na vida, jogando areia no chão e falando o tempo todo com ela. A Pretinha não estava acostumada com isso.

Vendo que ela não ia comer, eu comecei a ficar aflita e chorei, chorei. Roguei ao Reiki que enviasse a ela a força da cura física, e apliquei o símbolo três vezese em cima dela. Por coincidência ou não, logo após o Reiki ela decidiu começar a comer. 

Quando o Marcelus e a mãe dele voltaram para o quartinho, trazendo mais objetos para prover o conforto e a segurança da Pretinha em sua estadia na casa, encontraram a bichinha comendo. "Ela resolveu comer?" perguntou o Marcelus.

Tendo acabado de assistir ao filme da bruxa, senti-me poderosa em ter conseguido um bom resultado com a minha feitiçaria do bem. "É... Pois é..." fiz-me de desentendida. Eu sabia que tinha sido o poder do Reiki.

O dia seguinte seria o último dia de férias do Marcelus. Ele havia se programado para ficar - como ele disse - de pernas para o ar. Bem... Parecia que os planos dele não seriam concretizados... Agora ele tinha uma missão: encontrar um lar para a Pretinha. Eu, por minha vez, tinha duas reuniões inadiáveis que não havia tempo hábil de desmarcar. Parece que o universo havia colocado esta função nas mãos daquele filósofo... O que ele decidiria? Arranjaria uma desculpa para não se envolver com o destino do gatinho? Entregaria o gato nas mãos do porteiro do prédio, com a falsa desculpa de pedir que ele encontrasse o dono do gato perdido? Era uma oportunidade de eu conhecer melhor não só o meu companheiro, mas de observar a atuação do instinto humano. Dizem que somos basicamente amor... Nas histórias que eu sempre ouvi, eu sempre escutava que os Valores Humanos são inerentes a cada coração humano. Ou seja, que já se nasce com eles. Os nossos bons valores não são algo que deveremos adquirir. Apenas devemos deixá-los brotar, pois que eles já existem, desde sempre, dentro de nós, sendo apenas ofuscados temporariamente pela luz da razão-excessiva-racional que pode abafar a voz real do coração - pura justiça e bondade.

A noite se passou sem que pudéssemos pensar em outra coisa senão a segurança da Pretinha. Ao nascer do dia, o calor já estava em seu máximo, mesmo cedo pela manhã. O que fazer com a Pretinha? Eu sugeri a SUIPA. Marcelus entrou no site. Viu outras opções. Acabamos por decidir levar a nossa já amada hóspede para uma ONG em Botafogo. 

"Geralmente, ninguém pega gato preto para adoção," comentou o Igor, namorado da irmã do Marcelus.

Lembrei do filme da noite anterior e até dava para entender o por quê... Mas, gente, não tem nada a ver... A Pretinha é tão boazinha... Porém, pobre sorte! Os gatos pretos tornaram-se um símbolo das Bruxas! E, para tantos, isso significa um símbolo de azar. Se bem que existem Bruxas e Bruxas... Assim como existem Professores e Professores... Pais e Pais... Alunos e Alunos... E, na vida, tudo por aí vai. Sempre depende do uso que você faz da energia que lhe é apresentada e colocada como sua missão.

"Poxa vida! E agora?" falei baixo, e acho que ninguém ouviu. Estavam agora combinando quem ia rachar o táxi para levar a Pretinha até a ONG. Ficou decidido que Marcelus iria levá-la de táxi, dentro da mochila dele. Eu quis ir junto. Afinal, dava tempo de sobra para ir, já que iríamos tão cedo, e depois eu seguiria para a minha reunião um pouquinho mais tarde.

"Que bom que você vai comigo..." disse-me Marcelus, e me olhou com carinho.

Descemos, com a Pretinha dentro da mochila. Não foi nada fácil fazê-la entender que ela tinha que entrar naquele "compartimento" para seguir disfarçada na viagem. Conseguimos enfiá-la dentro da bolsa, mas ela insistiu em ficar com a cabeça do lado de fora, miando que não parava mais.

Ainda bem que o motorista do táxi era bonzinho. Isso mesmo: bonzinho. Não dá para adjetivá-lo de outra maneira. Tendo claramente visto que estávamos com um gato dentro da mochila, ele em momento algum fez cara feia nem menção de nos pedir para pegar outro carro. Quando a Pretinha miou bem alto e ficou totalmente claro que estávamos com um gato na bolsa, o Marcelus fez algum comentário a respeito, no que o motorista apenas sorriu e nos olhou, com simpatia, pelo retrovisor. 

"Ah, como é bom lidar com pessoas compreensivas, calmas e tranquilas..." pensei, desejando que eu encontrasse o mesmo em minha casa. Fazer o que?... Um dia, quem sabe?... Um dia...

Dei um beijo no rosto do meu companheiro e acariciei o gatinho. Fiz um cafuné, mas logo endireitei-me para a frente, porque ficar virada de lado ia me dar enjôo. O Marcelus seguia fazendo carinho no bichinho, que o olhava, com seus olhos cheios de remela. 

"Você sabe que a gente vai ter que mentir, né, querida?" disse-me Marcelus, assim, de uma hora para outra.

Franzi a sobrancelha, lembrando-me de tudo o que sempre ouvi na Organização Sai. Como assim, mentir? Devemos sempre, sempre, sempre dizer a verdade! Mesmo quando alguém telefona para a nossa casa e não queremos atender, não devemos mandar dizer que não estamos, devemos mandar dizer que estamos, mas que estamos ocupados e que, por isso, não poderemos atender. Verdade, sempre! Nunca mentira.

Devo ter falado sobre toda essa minha crença de uma forma bem enérgica, incisiva e enfática porque, quando olhei para o Marcelus, ele estava com as sobrancelhas levantadas, acariciando o gato com um ar de preocupação. "Isso não vai funcionar, não, Atma..." disse ele. 

"Como assim?! A verdade é sempre o melhor caminho e... quem fala a verdade, tem a proteção do universo!" afirmei.

"Sim... Mas... Nesse caso... Uma mentirinha para encontrar um lar para a Pretinha... Será que seria tão ruim assim? A ONG não aceita gatos assim com vermes, sem vacinas, do jeito que ela está."

Virei o rosto para o outro lado da janela. Eu... Sempre muito rígida em minhas convicções... A minha amiga Chapéu-de-Couro passeava, em minúsculas gotículas, por todo o meu universo celular interior... realizando o seu lento e gradativo trabalho de cura... descristalizando padrões... reestabelecendo toda a harmonia... clareando o Shen (mente)... Respirei... Respirei...

Eu não estava nervosa nem irritada com a proposta de mentir. Eu só queria fazer tudo certo. O motorista do táxi deu uma olhada pelo retrovisor, observando que o casal discutia como agir. Não emitiu opinião nenhuma. Voltei para dentro do meu universo particular. Conexões. Confitos. Memórias. De algum lugar, me surgiu a memória de uma história que uma vez ouvira... Já não me lembro em qual dos templos que frequentei... Talvez na época que eu era ativa na Organização Sai... Só sei que a imagem da história, com todo o seu ensinamento, veio à tona novamente....

E eu deixei-me visualizar a cena... 

"Era uma vez um monge que estava sentado no meio de uma estrada. Logo após o monge, havia uma estrada que se bifurcava. Este monge era muito sábio e apreciava a simples observação da Natureza..."

Imaginei uma estrada bem bonita, cheia de verde, com altas árvores, oferecendo sombra gostosa, claro. O monge haveria de ser um velho, mas que sentava com a coluna ereta. Vi-o descascando alguma fruta para comer, e colocava pedaços na boca, mastigando-os vagarosamente, prestando plena atenção ao sabor e às sensações causadas pela ingestão do aromático e saboroso alimento.

A paz do monge fora, então, perturbada repentinamente! Eis que surgiram duas crianças maltrapilhas correndo, assustadas! Uma delas chorava. Era a menorzinha. A mais velha a puxava pelo braço e, de vez em quando, viravam-se para trás para ver se estavam seguras. Passaram pelo monge e seguiram o caminho que bifurcava para a esquerda. 

O monge continuou sentado, tendo observado as crianças passarem. Não passou muito tempo, surgiu nova perturbação no caminho: dessa vez, era um homem, que vinha andando com passos pesados, meio sujo, um cheiro de cachaça preso nas barbas e no bigode. O homem viu o monge e irritou-se com ele, perguntando com voz irada, "Você viu duas crianças passando por aqui? Elas se perderam de mim! DIga-me, velho monge! Para onde elas seguiram: para a esquerda ou para a direita?"

O monge então foi bastante enfático ao afirmar que tinha certeza que as crianças haviam seguido pela estrada que bifurcava pela direita.

"Tem certeza, homem?!" duvidou o cachaceiro. Depois, acreditou que um monge não poderia mentir, e seguiu a orientação do velho.

Sendo assim, as duas crianças puderam ser salvas do malfeitor que as perseguia.

Oh... Todo esse drama me veio à mente como que transmitida a mim como em uma tela de cinema pelo vidro lateral da porta do táxi. Em minha imaginação, eu quase podia sentir o medo das crianças que estavam sozinhas, sem ter ninguém que pudesse ajudá-las! Não fosse o bom monge com sua doce benevolente mentirinha... Podia-se dizer que o monge havia feito um sacrifício em nome do bem-estar das meninas! Ele havia sujado a língua dele com uma mentira, em nome de um propósito maior: o bem-estar e a segurança de dois seres humanos. E, ainda, evitando que o malfeitor cometesse ainda mais um ato que sujaria o espírito dele.

Ajeitei-me no banco, e a força da planta girou mais uma vez dentro do meu organismo, causando-me lampejos de iluminação na mente. "Ô, Marcelus..." falei.

"Hm?" fez ele, enquanto trocava um olhar amoroso com a Pretinha, que esticava a cabeça na direção do nariz dele como se quisesse dar-lhe um beijo na ponta do nariz.

"Por quê você acha que não vão aceitar a Pretinha se dissermos a verdade?"

"Porque eles simplesmente não podem aceitar todos os gatos na ONG. A Pretinha está com vermes. E, além do mais, é preta! O pessoal da ONG sabe da probabilidade de ela ficar encalhada, sem conseguir um lar para adoção..."

"E qual é a melhor estratégia?" perguntei, encontrando forças na história que eu havia aprendido. Combinamos qual ela seria e o táxi nos deixou na esquina da ONG. Chegando lá, deixei o Marcelus fazer o trabalho dele. Ele gesticulou, gemeu, quase chorou! As senhoras que vieram nos atender insistiam que não poderiam aceitar aquele gato daquele jeito, que iam levar uma bronca da dona da ONG. Eu não podia acreditar que ali não cabia mais um. A Pretinha não cabia na família do Marcelus. Não cabia na ONG. Não existia um espaço para ela?! Eu ia ter que levá-la comigo, mas já sabia do problemão que ia ser aqui em casa... 

"Só a dona da ONG pode trazer animais para cá sem que estejam vacinados," finalizou, em voz firme, a funcionária de plantão.

Até então, eu estava calada. Mas resolvi interferir, "Ora, mas por que somente a dona da ONG pode trazer os animais?!" indignei-me, olhando-a no fundo dos olhos com um pedido desesperado de ajuda. "Nós encontramos a Pretinha, coitada! Largada na rua!" Quase chorei.

"Uns meninos iam judiar dela!" completou o Marcelus, caprichando no seu direito de mentir para ajudar. Ele falou isso e levantou a Pretinha, colocando-a bem na direção dos olhos das duas funcionárias que estavam na portaria. Elas não haviam aberto o portão ainda, mas tiveram que olhar fixamente para o bichano preto, magricelo e cheio de remelas à sua frente.

Uma delas, resmungando feito uma matraca, abriu a porta para nós, "Você tem noção da bronca que eu vou levar por causa disso, garoto?!" queixava-se, enquanto fazia sinal para a outra trazer uma caixa para guardar o gato. Por dentro, eu sorri muito, um sorriso bem grandão. E agradeci por existirem lugares como esses, que vivem para ajudar os animais que não têm casa...

O Marcelus agradeceu muito. Não me lembro tudo o que eles disseram agora. Só me lembro que elas iam levar uma bronca muito grande, mas que a dona da ONG tinha um coração de anjo e que, na casa dela, tinha mais de quatrocentos gatos abrigados, fora os que estavam na ONG. E que eles não recebiam ajuda do Governo. Saía tudo do bolso dela e dos voluntários. Era tudo no melhor jeitinho brasileiro: o jeitinho que se dava sempre que as pessoas se uniam por uma causa, seguindo aquele instinto nobre de querer ajudar.

Esse é o melhor jeitinho brasileiro. O jeitinho que nós demos para arranjar uma casa para o gato. Porque, nem sempre, temos a capacidade de nos doar tanto quanto estes anjos que vivem na Terra. O jeitinho que as funcionárias deram, deixando-nos burlar uma regra da instituição, pegando a Pretinha e colocando-a dentro da caixa, enquanto não deveriam ter feito isso.

Eu acho que, se nós carregamos este estigma de encontrarmos um jeitinho brasileiro para tudo, que façamos uso dele em situações realmente relevantes, e sempre por causas não-egoísticas que nos levariam para o caminho da Bruxa-Má (igual à do filme).

Se eu sinto vontade de fazer uma oração neste momento, é de que a minha vida possa ser sempre norteada pelas virtudes inerentes na semente do meu Ser Verdadeiro. Ah, eu gostaria também de rezar pela Pretinha, e por todos os gatinhos. Por todos os cachorrinhos... Todos os bichos... E por todos os Anjos que cuidam deles, sem nestes refúgios, sejam em suas casas. E, Senhor, por favor, dê bastante alegria para a vida dos Anjos que se abnegam de grande tempo em suas vidas para cuidar de um sem número de outros seres vivos. Estes Anjos merecem sempre sorrir e receber o Teu Auxílio.

Para mim, esta foi mais uma história para a minha bagagem de experiências. Só que, desta vez, eu não a ouvi. Eu a vivi. E pude fazer escolhas. 

Talvez eu ainda não me sinta confortável por ter mentido tão descaradamente. Mas... será que algum Anjo de Deus nos condenaria?

Procurando ser mais fluida como o elemento água, em amor,

Atma."


Quem quiser / puder adotar a Pretinha, esperamos que ela tenha se recuperado e ainda esteja lá na ONG.
Quem quiser / puder ajudar a ONG, para que eles mantenham este trabalho angelical, segue o contato.

ONG OITO VIDAS