CASOS DE CURA_O MILAGROSO REIKI

Querido e adorável Diário!

Acabei de receber um telefonema que me deixou imensamente feliz! Era a Suzana, uma amiga antiga, que me trazia uma excelente notícia... o nosso amigo em comum, o Émerson, estava normalizando as taxas de um possível câncer no estômago, depois que começamos a realizar um trabalho diário de Reiki à distância.

Èmerson é um homem belo de seus trinta e poucos anos. Lutador de artes marciais, homem honesto, espiritualista, concentrado na família e no trabalho. Um homem de bem. Porém, a auto-estima dele sempre foi um tanto baixa. Considerava-se uma pessoa difícil de lidar, achava-se problemático. Sempre sentia que estava atrapalhando, sendo inconveniente... e, inconscientemente, lutava desesperadamente para obter a aprovação dos outros a cada momento. Tudo isso encontrava origem na época em que Émerson era apenas um bebê... A mãe, com sérios problemas emocionais, anorexia e perturbações de origem mental, não estava em um bom momento para colocar uma criança no mundo. Porém, quem de nós homens poderá julgar qual é o melhor momento para cada acontecimento permitido por Deus? Existia uma razão para aquilo ter acontecido... Tudo era para gerar um equilíbrio maior... que a compreensão imediatista jamais poderia permitir enxergar...

Émerson nasceu e sua mãe foi obrigada a cozinhar para o bebê, que esperneava e berrava de modo muito barulhento para chamar a atenção da mãe. O bebê se contorcia de cólicas, e nem sempre Maria Lurdes era capaz de ir socorrê-lo. Muitas vezes, punha-se a olhar pela janela estatelada, pensando se teria coragem de jogar-se lá de cima, da janela, com a criança no colo e tudo. Viver, para ela, perdera o sentido. A alegria da vida, que um dia tanto cultivara, onde estaria?

Logo ela, Maria Lurdes, que amava os cristais, a força da terra! Que antes acreditara piamente na liberdade da alma, da vida, de colher os frutos do bem. Agora ela estava presa em uma tenebrosa armadilha do espírito, cavada por seus próprios pensamentos sombrios de depressão e de morte.

Sim, Maria Lurdes tinha vontade de morrer. Fazia tempo. As mágoas, as amarguras, haviam definhado seu espírito. Perdera a capacidade de acreditar nas pessoas, principalmente na sinceridade do amor de um homem. Então, viver para quê? Tudo perde a graça quando não se pode ser amada de verdade.

Mas agora Maria Lurdes tinha ali um serzinho que clamava por sua atenção. A princípio, ela relutara, não queria! Não queria mais ser amada. Não acreditava mais em fadas, gnomos, cristais, nem nada daquela baboseira. “Meu Deus! – Maria Lurdes passava a mão pela cabeça nervosamente, arrancando alguns fiapos de seus cabelos – “Olha o quanto eu desperdicei a minha vida acreditando em todas essas histórias! O que fiz da minha vida? Olha onde estou agora? Já não tenho mais alegria nem esperança! Agora que não acredito em mais nada, mais nada!, a vida perde o sentido de viver!”

Foi nessa fase que um câncer começou a se instalar arraigadamente no sistema corpóreo de Maria Lurdes. Entretanto, o filho estava ali, à sua frente, e era preciso que Émerson berrasse a altos brados para tirar Maria Lurdes de seu transe alucinado. Quando parecia que o menino ia sufocar e perder os sentidos, então Maria Lurdes forçava-se a levantar e seu instinto maternal acabava falando mais alto e ela ia socorrê-lo.

Émerson era, na verdade, o espírito de um guerreiro especialista nas artes samurais, que havia reencarnado primeiramente por amor à sua mãe, Maria Lurdes. Havia algumas histórias a serem vividas, almas que reencontraria. Viria a ser pai, no futuro, de uma outra guerreira da luz violeta. Reencontraria amores e também desafetos. Iria se especializar em cura natural e auxiliar um grande número de pessoas.

Porém, sua maior batalha seria vencer o próprio fantasma da falta de atenção que não tivera na infância.

E foi assim que aconteceu. Émerson cresceu com aquela falta de aceitação da mãe, aquela falta de atenção.

[ DICA DE TERAPIA FLORAL PARA ESTE CASO: Embaúba (trabalha mágoas profundas), ROSA ROSA (extirpa o ódio), SAINT GERMAIN (extirpa a depressão profunda), MELISSA (devolve a alegria de viver), PINE (auto-perdão).]

Eu não conhecia a história do Émerson. Não até o dia em que a Suzana, nossa amiga em comum, me telefonou pedindo para fazermos um trabalho de Reiki para o Émerson.

“Atma, as células do estômago do Émerson estão em metástase. As células do estômago estão se transformando em células do intestino...” contou-me Suzana.

“Senhor dos céus!” roguei eu. “Vamos fazer um trabalho de Reiki com ele, Suzana! Marque com ele um dia para fazermos uma intervenção energética. Mas, mesmo antes disso, me passe o nome dele e o endereço completo, para que eu já comece a enviar Reiki à distância para ele.”

“Eu ainda não tenho o nível 2 que manda Reiki à distância,” entristeceu-se Suzana.

“Eu já peguei o mestrado do Reiki... Foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida... Eu nunca poderia imaginar tudo o que eu iria presenciar com a força do Reiki...” falei. “A Eva deve abrir o segundo nível do Reiki. Veja se faz, Suzane... No nível dois, você recebe o símbolo em que pode trabalhar o nível emocional da pessoa, derreter os registros acásicos, as memórias que a pessoa não quer mais (que estão causando o desequilíbrio), e recebe um símbolo que abre um buraco de minhoca no espaço-tempo e então você não envia o Reiki... porque você vai até onde a pessoa está com o pensamento...”

Suzane e eu combinamos de ir à casa do Émerson no final de semana, quando então faríamos a intervenção energética no sistema dele. Acabou que tivemos um problema nos nossos horários e não conseguimos nos reunir fisicamente. Então, Suzane e eu nos reunimos na Natureza e fizemos um trabalho para o Émerson à distância.

Chegamos na Lagoa Rodrigo de Freitas meio-dia. Havíamos marcado um encontro com outras amigas, para fazermos um piquenique e conversarmos sobre energia, florais etc. Mas... acredite, Diário! Suzana e eu não conseguimos encontrar as outras meninas, e fomos forçadas a fazer o piquenique sozinhas! Eu sabia que as outras amigas estavam por lá, mas não conseguimos alcançá-las nem mesmo pelo celular.

“Suzana, relaxa. Acho que a Vida está querendo que nós duas fiquemos sozinhas mesmo, para fazer este trabalho para o Émerson,” concluí eu. “As nossas amigas são todas Reikianas também mas, por alguma misteriosa razão, este trabalho de hoje precisa ser apenas com a minha e com a sua energia.”

“Sim...” concordou Suzana.

Eu sabia que o meu nível de compaixão ia atingir um grau muito alto, porque eu sempre gostei muito do Émerson. A Suzana foi casada com ele durante muitos anos e tiveram uma filha. Então o trabalho deveria ser feito com duas pessoas que possuíam um enorme afeto por Émerson.

“Você tem uma folha de papel, Suzana?” pedi.

“Acho que tenho uma aqui na bolsa,” disse Suzana, pegando uma pequena folha de papel com uma conta de banco atrás, e uma caneta. Olhei a folha, e considerei que seria melhor se tivesse sido uma folha totalmente nova, branca, mas imediatamente roguei a Deus perdão pela imperfeição da folha não totalmente branca. Era o que tínhamos ali. E seria a folha de papel mais perfeita do mundo, porque era a que estava disponível para servir!

Peguei a folha de papel nas mãos e fechei os olhos. Suzana fez o mesmo. Iniciei silenciosa prece, “Amado Senhor Criador da Vida! Nada sei sobre ti! És um mistério grandioso! O maior mistério que sempre houve e haverá! Peço-te perdão pelas minhas imperfeições, assim como pela imperfeição desta folha rasgada de papel! Imploro-te perdão pelas imperfeições de todos nós, teus filhos, mas imploro também que olhe amorosamente para os nossos esforços em servir aos teus propósitos mais elevados, Senhor! Faz do meu espírito e do espírito de Suzana a maior perfeição neste momento, Senhor, te rogo! Porque somos tão imperfeitas mas estamos aqui totalmente entregues ao serviço do Amor!”

Uma onda suave e delicada envolveu o meu espírito e emocionei-me. Abri os olhos por um segundo, e vi que a Suzana estava de olhos fechados também, sentada em posição de lótus com a coluna ereta.

Por mais um segundo, meus olhos sondaram todo o ambiente ao nosso redor, como se fora uma eternidade... À nossa direita, um grupo de pessoas se abrigavam embaixo da sombra de uma árvore grandiosa, e haviam montado um cercadinho para vender cachorrinhos. Na verdade, não sei se eles estavam doando ou vendendo-os. Havia um grupo de pessoas em volta da cerquinha, olhando os cãezinhos. À nossa esquerda, um homem que estava passeando com seu cachorro de grande porte, havia sentado para descansar um pouco, e o cachorro dele também, descansando sobre as patas de trás e mantendo as patas da frente esticadas. Um pouco atrás deste homem sentado com seu cão, havia uma pequena praça para as crianças brincarem. Haviam enfeitado um balanço com espumas cor de rosa, e tanto eu quanto Suzana não parávamos de pensar no quanto a filha dela e a minha sobrinha iam adorar brincar naquele balanço todo enfeitado. À nossa frente, na pista da Lagoa Rodrigo de Freitas, um sem número de pessoas passavam fazendo cooper, andando de bicicleta, caminhando a pé com suas famílias. Passou um rapaz novo de bicicleta com uma prancha de surf pendurada. Lembrei do meu namorado, que também adora esse estilo de vida saudável com Yoga, bicicleta, surf... Pensei na saudade... E no quanto ela aflige o nosso coração... Mas logo voltei-me ao poder do H. S. Z. S. Nen... e lembrei que o tempo e o espaço não existem, e que estamos sempre conectados energeticamente com todos os seres, quanto mais com as pessoas que amamos!

Em menos de um segundo, fechei os meus olhos novamente, não sem antes olhar para o céu azul e sem nuvens que estava acima de nós. Respirei fundo, puxando delicadamente o ar para dentro dos meus pulmões, e senti o meu Canal Brilhante (nariz) tornar-se prateado, cheio de prana!

“Amado Saint Germain!” evoquei. “Auxiliai-nos em nosso trabalho de Cura! Desça sobre nós a tua Sagrada Chama Violeta da Transmutação! Amado Mestre Hilarion, do Raio Verde da Cura! Olhai sobre nós e nos conceda o teu poderoso Raio de Equilíbrio e Regeneração!” eu falava, e sentia o meu peito encher-se de amor e de compaixão, e sentia que, das mãos da Suzana, raios prateados começavam a ser emanados.

Peguei a folha de papel e pedi para a Suzana escrever o nome completo de Émerson e também o endereço. Em silêncio, ela o fez.

“Mas eu não sei se o Émerson está em casa,” comentou a Suzana. “Vamos enviar o Reiki para lá assim mesmo?”

“Sim, Suzana. Pois é na casa dele onde ele passa a maior parte das noites, e é o ambiente que mais precisará ser higienizado. Além disso, onde quer que ele esteja agora, pela força do nome dele, os raios do Reiki o atingirão, beneficiando-o,” expliquei.

“Posso telefonar para ele para saber onde ele está agora?” perguntou-me Suzana. Nos olhos dela, eu vi o amor sincero. O amor que transcendia os papéis convencionados pela sociedade. Como marido e mulher, eles já não deveriam mais ficar juntos. Porém, o carinho, a preocupação, a amizade, estes não haviam se desfeito.

“Está aí o verdadeiro amor,” pensei... e emocionei-me...

Suzana telefonou para o Émerson. Ele estava na casa da namorada dele. A Suzana avisou que estava comigo e que iríamos enviar Reiki para ele. Ele agradeceu e mandou um beijo para mim, e desligaram o telefone.

“Suzana, agora vamos abrir as nossas mãos com a força do Reiki...” falei, devagar, já sentindo todos os meus chakras banhados por aquela misteriosa e poderosa luz... Olhei para as mãos de Suzana novamente, e os raios prateados insistiam em emanar poderosamente das pontas de seus dedos, formando graciosa aura em torno de suas mãos.

Tomei a folha de papel com o nome do Émerson e apoiei-a no chão, à minha frente. Primeiramente, visualizei a força da Terra subindo e energizando-o. Em seguida, comecei a riscar os símbolos do Reiki por sobre o nome dele, desenhando-os e emitindo o nome de cada símbolo em voz alta. É assim que costumo fazer o meu trabalho de Reiki à distância. Sinto que escrever ajuda a trazer para o plano mais material. Comecei pelo símbolo H.S.Z.S.Nen, que é o que abre o buraco de minhoca para desfazer o espaço-tempo. Desenhei-o três vezes, repetindo seu nome... A Suzana ainda não recebeu a transmissão deste símbolo, porém me acompanhava na intenção mental. Unidas, formávamos um triângulo de poder junto com o nome do Émerson que estava sobre a Terra. As nossas cabeças estavam aos Céus, fazendo uma base com o Alto, e o nome do Émerson fazia a ponta na Terra. Eram duas antenas captando a energia do Alto e materializando a energia na Terra. Após abrir o espaço tempo, comecei a rabiscar o símbolo que trabalha o campo emocional, e repetir seu nome... S.H.Qi... S.H.Qi.... S.H.Qi... Deixei-me ficar por algum tempo vibrando neste campo emocional... E depois voltei ao H.S.Z.S.Nem, rogando que ele deletasse os registros que não eram mais necessários no sistema do Émerson, que efetuasse uma limpeza, uma varredura em toda a sua alma.... H.S.Z.S.Nem.... H.S.Z.S.Nem.... H.S.Z.S.Nem.... H.S.Z.S.Nem.... Então, rabisquei o símbolo que atua na parte física, rogando a regeneração e o equilíbrio de todos os tecidos, C.K.Rei.... C.K.Rei.... C.K.Rei.... C.K.Rei....Nesse momento, senti uma poderosa chama Laranja descendo do Alto dos Céus, atingindo as duas antenas (nossas cabeças) e indo canalizar na Terra (Émerson) todo o seu poder... Laranja, da coragem. Laranja, da origem. Laranja, da parte genética. Laranja, da alegria. Aproveitando a força do raio, rabisquei o símbolo D.K.Mio, que amplia todos os demais símbolos. Este símbolo só é obtido no grau de Mestrado, porque ele amplia poderosamente todos os demais símbolos. A Suzana só possuía o símbolo que atuava no nível físico, porém em todas as etapas as mãos dela não pararam de emitir aquela luz prateada, que saía da ponta de seus dedos e ia em direção à folha de papel com o nome de Émerson.

Após esta abertura, eu comecei a sentir a forma de um bebê na palma de minha mão direita, e senti que era o espírito do Émerson nesta vida, quando ele era um bebezinho. Foi então que todas as cenas da mãe dele me vieram à mente... Eu o vi chorando... Chorando, não. Berrando! Pedindo a atenção da mãe dele... Ah, como aquele bebezinho ficava triste... E como tão rapidamente ele percebeu que apenas chorando ele podia obter a atenção da mãe dele e conseguir o que precisava para ficar vivo...

Com a força do H.S.Z.S.Nem e do S.H.Qi, conversei com o espírito dele, naquela fase onde ele estava. Eu disse, “Émerson! Veja! Você agora cresceu, não é mais um bebê! Você não precisa desejar que as pessoas sintam pena de você para que você seja amado! Essa foi uma estratégia que você precisou utilizar quando era um bebê! Mas agora ela já não tem mais uso para você. A única pessoa que será capaz de te dar toda a atenção perfeita de que o seu espírito necessita é você mesmo! Você sabe disso! Você é um guerreiro, um samurai! Lembre-se disso! Liberte-se deste padrão, Émerson... Dê você mesmo a você toda a atenção e o carinho de que você necessita... Apenas você mesmo... Não digo para você se fechar e se isolar... Não é isso.. Apenas nunca espere das pessoas uma parcela maior de atenção do que a que elas poderão te dar... Não tente entrar na estratégia da pena para adquirir mais atenção... Você não é mais um bebezinho...”

Eu falava, e mantinha aquele bebê miúdo na palma de minha mão e, com a mão esquerda, e o emantava com a poderosa luz do Reiki... E sentia aquele espírito serenando... se acalmando... recebendo a luz da compreensão...

Então, como a minha amiga Esmeralda um dia me ensinou, comecei a rogar ao Universo que colocasse na minha mão a essência dos florais de que Émerson necessitava, e enviei grande dose de Embaúba, Melissa, Pine, Gentian, Saint Germain para ele.... Primeiro, imaginei as pétalas das flores caindo sobre a minha mão e então eu transmitia para o Émerson pelo buraco de minhoca. Mas logo recebi mentalmente a instrução, “Não mentalize as flores. Pense apenas nos raios das flores... Na energia delas...”

Obedeci a instrução e passei a captar apenas os raios das essências dos florais que me vinham à cabeça... Eu não lembrava para quê servia, mas me vinha muito na cabeça a flor Margarida... e então puxei o raio da essência da Margarida e transmiti para ele....

Passados cerca de quinze minutos, senti-me satisfeita com a intervenção energética e decidi encerrar a transmissão, mas antes pedindo ao Reiki que mantivesse a atuação sobre o Émerson durante não menos que vinte e um dias. Assim foi concedido.

Abri os olhos vagarosamente, vendo desfazer-se diante de mim a imagem do antigo bebê chorão que um dia fora o Émerson... E envolvi-o amorosamente em uma luz violeta, para que pudesse ser transmutado sem dores e sem ressentimentos... Apenas a época dele havia expirado e agora era hora de seguir com novos padrões e sentimentos.

Vi os raios prateados saindo ainda com mais força das mãos da Suzana e esperei que ela abrisse os olhos. Os grandes olhos castanhos de Suzana se abriram e estavam agora banhados com uma melodiosa luz de compaixão e de amor. Sorrimos uma para a outra. Eu estava tranquila, pois tinha certeza de que uma boa dose de energia havia sido enviada. Havia aprendido também a me desvencilhar dos resultados, pois já aprendera que este dependeria de muitos fatores... um deles, a não resistência da pessoa que recebia o raio. No caso do Émerson, ele mesmo estava querendo o Reiki, então eu sabia que a cura viria muito mais rápido. Ele mesmo estava cansado daquele padrão, daquela energia mental que ele havia construído para si. Era tempo de mudar, de arejar os ares. Era tempo de ser livre, de ser feliz. De lutar pelo prazer do combate. De vencer a si mesmo e aos seus fantasmas. Era tempo de amadurecer... Era tempo de tornar-se um homem completo em si mesmo e em total paz e serenidade...

Após o Reiki, eu ia me encontrar com o meu namorado, e então Suzana e eu caminhamos até a praça da feira de Ipanema, onde eu me encontraria com o meu filósofo, e a Suzana levou na bolsa dela aquele papel mágico dobrado em quatro partes.

“Guarde este papel por vinte e um dias, Suzana,” pedi. “Depois, vamos marcar um dia para fazermos o trabalho pessoalmente com o Émerson. Será um tanto melhor!” vibrei.

“Vamos marcar, sim,” concordou ela.

Nos despedimos. Passei a tarde com o meu namorado, curando também o meu coração...

Hoje, passados quase quinze dias, a Suzana me telefonou, me dando a adorável notícia, “Atma!” soou a voz de Suzana, vibrante ao telefone.

“Oi, Suzana! Tudo bem?”

“Tudo! E você?”

“Tudo bem,” respondi.

“Você tem enviado Reiki para o Émerson?” perguntou-me ela.

“Sim, o Émerson está no envio permanente do Reiki. Emantei-o com uma dose diária por vinte e um dias... Mesmo depois do dia que nos encontramos, reforcei, aqui de casa, o envio da força do Reiki...”

“Ah... Que maravilha! Eu tenho uma excelente notícia para te dar!” disse-me ela. “O Émerson fez um exame, e a taxa de lipase dele já se normalizou e a taxa de amilase está só um pouco acima do normal...”

Eu não fazia a menor idéia dos nomes técnicos dados pelos cientistas atuais, mas, pelo tom de voz dela, dava para entender que as tais taxas estavam se normalizando e que o corpo físico do Émerson estava se curando. Na minha linguagem, o que interessa é saber se o campo emocional está limpo e organizado, pensamento claro e otimista.... São estes padrões de pensamento que geram harmonia (saúde) ou desarmonia (a chamada doença).

O meu coração emocionou-se... e o meu espírito encheu-se de suave alegria.

“Que boa notícia, Suzana...” falei. “Que notícia maravilhosa...”

“Você sabe quando a Eva vai dar o segundo nível do Reiki de novo?” quis saber Suzana. “Eu preciso pegar esse símbolo do envio à distância.”

“Manda um email para ela... Não sei quando será. Eu vou pegar o último nível do Mestrado agora no dia 12 de dezembro. Estou muito feliz, porque vou poder começar a transmitir o conhecimento do Reiki depois disso...” falei, sentindo-me imensamente feliz.

Combinamos de marcar um dia para ir pessoalmente até a casa do Émerson e continuamos batendo mais um papo por e-mail.

Ao desligar o telefone, eu juntei as mãos em forma de oração e recostei a minha testa sobre as mãos... “Esse é o meu trabalho... O meu trabalho maior...” todo o meu espírito vibrou... E senti-me plena em mim mesma... Senti-me em perfeito dharma... Lembrei-me daquela folha imperfeita de papel... Mas que tivera sido a mais perfeita do Universo, porque era a que estava disponível para servir.

“Faz de mim sempre um canal para a tua bendita, Luz, Senhor da Vida! Abençoa as minhas mãos e a de todos os Reikianos deste e dos demais mundos! Que assim seja! Graças a Deus!” roguei.

Levantei-me, e pus-me a realizar o meu Surya Namaskar do dia, de modo lento, concentrado e sereno.... E senti-me ainda mais conectada à energia da Vida.

Ih, olha! Já são quase uma hora da tarde. Deixa eu ir lá.

Um beijo, querido Diário!

Atma.