Há alguns meses comecei a cuidar de uma moça muito simpática chamada Flavinha. Ela tem trinta anos e também é Reikiana, logo deu para sentir. No primeiro dia que fui à casa dela, percebi a energia do Reiki muito forte lá. Fiz o Mapeamento Bioenergético dela e fiquei em mãos com um excelente material sobre o sistema de energia dela.
Combinamos então de nos encontrarmos semanalmente. Entretanto, sempre nos deparávamos com um empecilho ou outro: ora uma chuva que parava o Rio de Janeiro, ora um desencontro em nossas agendas.
Nesse ínterim, passei a ter uma experiência esquisita na minha casa: derrubava, acidentalmente, todas as minhas estátuas de Buda. Todas caíram no chão e quebraram a cabeça... Eu já estava ficando temerosa, achando que o Senhor Buda estava chateado comigo.
Mas, lá pela quarta estatueta quebrada, tive a nítida impressão que eu não havia esbarrado em nada... Só fizera “ventinho” ao passar... Nessa hora, tive um insight: “Ah, essa história de cabeça não é comigo! É com alguma das minhas três pacientes budistas!”
Mas qual das três seria?
Talvez uma delas estivesse com alguma uma estagnação de Qi na cabeça... Mesmo que eu não descobrisse o que era ou para qual delas era o recado, aplicaria Reiki nas três (bastante Reiki na cabeça e no pescoço) e, por via das dúvidas, aplicaria em mim também.
Deitei e fiquei lembrando da sala da casa da Flavinha... cheia de quadros com a cabeça do Senhor Buda.... vários Budas por toda a casa... uma estátua enorme na varanda, que fica perto de uma cesta com belos cristais de várias cores e tamanhos...
Pensei, “Ah, essa história da cabeça do Senhor Buda só pode ser com a Flavinha! É algo na cabeça ou no pescoço dela...” Enviei um email para ela, e pedi para ela lembrar se havia sofrido algum acidente de queda com a cabeça ou pescoço, mesmo se fosse quando ela era ainda uma criança.
Ela respondeu dizendo que tivera um acidente de carro alguns anos atrás e que ela havia batido com a cabeça e que o pescoço chicoteara. Ela teve que ficar um tempo com o pescoço imobilizado e tudo.
Olha que forma estranha da Vida me fazer chegar até essa pergunta para completar a minha anamnese...
É bem comum que na primeira anamnese nem tudo seja dito. O terapeuta não consegue perguntar tudo e o paciente esquece de mencionar certas coisas. Não existe anamnese perfeita logo na primeira sessão.
Somente após essa informação (confirmação) da Flavinha foi que nós finalmente conseguimos nos encontrar de novo e iniciarmos a terapia: Shiatsu e Reiki. Muito Shiatsu sedativo para dispersar a estagnação e muito Reiki em toda a coluna, pescoço e cabeça. Em quatro sessões, a energia já havia sido totalmente restaurada!
Continuamos o tratamento atuando em outras regiões, embora com desarmonias leves bem mais corriqueiras. A Flavinha é uma pessoa que tem uma ótima condição energética, e os nossos encontros são para manter a saúde, a vitalidade e a harmonia.