Querido Diário,
Há alguns meses, comecei a cuidar de uma moça de trinta e dois anos chamada Manoela. Há um ano, ela iniciou um “surto de esquizofrenia”: começou a ouvir uma “voz de comando”, mandando-a pular do terceiro andar de um prédio...
Um dia, a Manoela obedeceu a voz e jogou-se lá de cima! (Até hoje eu não entendi como ela não desencarnou com a queda.)
Eu havia conhecido a Manoela em um curso de cromoterapia que ofereci alguns meses antes de ela iniciar os surtos. Por esta razão, ela tinha o meu email e telefones.
Passadas as crises piores, a Manoela me procurou e contou o que havia acontecido. Ela queria a minha ajuda. Pelo pouco contato que tivemos na minha palestra de cromoterapia, ela pegou uma confiança em mim e sentia que eu poderia ajudá-la. E eu realmente poderia... ainda mais porque senti uma grande afinidade por ela e tive muita vontade de socorrê-la no que me fosse possível. Só que a Manoela nunca conseguia vir quando a gente marcava.
A Manoela continuava tomando o "tarja preta", remédio que empurravam-lhe goela abaixo desde sua adolescência, quando a primeira crise de depressão apareceu e se instalou. A mãe não sabia como ajudar e levou-a no casaca branca, que prescreveu tarja preta para tentar reerguê-la.
Só há algum tempo atrás a Manoela conseguiu encontrar-se comigo pessoalmente - uma semana depois que me iniciei como mestra em Reiki Usui...
O “tratamento” que estou realizando com a Manoela é simples: dar livros para ler sobre espiritualidade, tratamento com florais com a Margarida e Reiki.
Um dia, eu finalmente consegui me encontrar com a Manoela pessoalmente. Conversamos muito, e apliquei um Reiki nela. Durante a conexão com o Reiki, pude sentir a presença de um espírito... uma energia que a envolvia, que estava próxima a ela... Agucei os meus sentidos e senti... senti que era a enegia daquela que teria sido em vida a avó da Manoela . Poém eu não sabia se a avó dela estava encarnada ou desencarnada. O fato era que ela captava a angústia da avó... O que poderia acontecer também através de alimentos preparados pela avó e ingeridos por ela. Eu precisaria convesar com a Manoela com calma para investigar de que modo o espírito da avó a estava influenciando. E, então, transmitir a ela alguns modos de conhecer melhor a sua própria vibração e assim reconhecer o que vinha do exterior dela...
Mas deixei para conversar com a Manoela sobre a avó dela quando eu voltasse de Miguel Pereira (para terminar o meu romance junto com a minha irmã!). Eu teria que passar o mês lá não queria dar a notícia e depois passar o mês longe
Quando do meu retorno de Miguel Pereira, vinte dias depois do nosso primeiro encontro, estive com a Manoela de novo. Ela veio aqui em casa e pudemos conversar melhor. Perguntei a ela como era o relacionamento dela com a avó e contei que eu havia captado a energia da avó dela... Ela fechou os olhos por alguns segundos e engoliu a seco. Olhou bem firme para mim e, com a alma, me disse,
"Eu vim procurar você porque todos acham que eu sou uma depressiva, uma maluca, mas eu sei que eu sou muito mais do que isso. Eu sei que esses tarjas pretas não vão solucionar o meu problema. Eles me atrapalham, me dão sono. E nunca resolvem nada! Eu sei que o que eu preciso é de outra coisa... Eu quero ficar boa. Quero me curar. Realmente, a minha vó desencarnou há muitos anos atrás..." rememorou ela, falando agora bem devagar, como se estivesse puxando memórias até então ocultas, finas como fios de cabelo... " E, realmente, logo depois que ela faleceu, eu comecei a ter crises de depressão... Mas eu nunca havia associado uma coisa à outra. Às vezes, eu desconfiava, porque pensava ve o espírito dela. Mas sempre que eu falava com a minha mãe, ela dizia que essas coisas não existiam e me mandava rezar o terço."
Olhei-a com consideração.
"Quando eu me joguei do prédio," revelou ela, "eu vi o espírito da minha vó mandando eu me jogar!" Manoela não chorava. Ela sorria. Sorria porque eu havia confirmado que ela não era uma maluca-tarja-preta.
Eu fiquei com a boca meio aberta assim quando ela me contou isso! E perguntei, “Mas por quê você obedeceu a sua vó, Manoela??”
“Porque eu queria que aquela agonia parasse. Eu não agüentava mais. Queria dar um fim ao sofrimento,” respondeu ela.
Eu senti a dor na voz da Manoela... Mas ela já estava com outra expressão quando veio me encontrar de novo. Após a primeira sessão de Reiki, ela reavivou! Parecia o rosto de outra pessoa... Sem aquela nuvem, sem aquele olhar embaçado.
Então Manoela e eu combinamos que o tratamento dela será assim: rezar pelo espírito da avó dela todos os dias, pedindo paz, amor, felicidade e bom encaminhamento... Agora que já sabemos a origem da angústia, temos como agir para melhorar o padrão de energia dela.
Eu continuo me encontrando com a Manoela quase toda segunda-feira aqui em casa e, hoje, ela entende que faz parte da missão dela encaminhar esses espíritos que muitas vezes nem sabem que estão desencarnados. Parece história repetida, igual ao que a gente viu no filme Sexto Sentido, né, Diário? Mas é assim que acontece com a Manoela. Outro dia mesmo, ela “sonhou” com uma tia dela que acabou de desencarnar. A tia queria notícias da prima dela. No “sonho”, a Manoela aliviou as angústias da tia, dizendo a ela que estava tudo bem, e que ela podia seguir o caminho dela em paz. Teve também um primo dela que telefonou. Ele estava triste porque ele via espíritos e ninguém acreditava nele e queriam também levá-lo ao casaca branca para tascar-lhe tarjas pretas.
Quando a Manoela me ligou para contar isso, eu disse, “Viu, Manoela? Era isso que a Vida queria mostrar para você... Me parece, minha amiga, que este é o seu Selo Divino... a marca que o Criador selou em você: ser uma ponte entre os encarnados e desencarnados.”
Às vezes a gente tem que passar por cada coisa até descobrir a nossa missão na vida.... Né, Diário?
Ah, que alegria ver a Manoela hoje em dia tão radiante, com brilho no olhar, ciente de que precisa manter-se forte, centrada em si mesma, e apenas continuar a sua vida e esse trabalho que foi confiado a ela. E, no mais, há tanta coisa aí para ela ainda viver...
Ah, que alegria... que alegria ver a Manoela boazinha assim!
Há alguns meses, comecei a cuidar de uma moça de trinta e dois anos chamada Manoela. Há um ano, ela iniciou um “surto de esquizofrenia”: começou a ouvir uma “voz de comando”, mandando-a pular do terceiro andar de um prédio...
Um dia, a Manoela obedeceu a voz e jogou-se lá de cima! (Até hoje eu não entendi como ela não desencarnou com a queda.)
Eu havia conhecido a Manoela em um curso de cromoterapia que ofereci alguns meses antes de ela iniciar os surtos. Por esta razão, ela tinha o meu email e telefones.
Passadas as crises piores, a Manoela me procurou e contou o que havia acontecido. Ela queria a minha ajuda. Pelo pouco contato que tivemos na minha palestra de cromoterapia, ela pegou uma confiança em mim e sentia que eu poderia ajudá-la. E eu realmente poderia... ainda mais porque senti uma grande afinidade por ela e tive muita vontade de socorrê-la no que me fosse possível. Só que a Manoela nunca conseguia vir quando a gente marcava.
A Manoela continuava tomando o "tarja preta", remédio que empurravam-lhe goela abaixo desde sua adolescência, quando a primeira crise de depressão apareceu e se instalou. A mãe não sabia como ajudar e levou-a no casaca branca, que prescreveu tarja preta para tentar reerguê-la.
Só há algum tempo atrás a Manoela conseguiu encontrar-se comigo pessoalmente - uma semana depois que me iniciei como mestra em Reiki Usui...
O “tratamento” que estou realizando com a Manoela é simples: dar livros para ler sobre espiritualidade, tratamento com florais com a Margarida e Reiki.
Um dia, eu finalmente consegui me encontrar com a Manoela pessoalmente. Conversamos muito, e apliquei um Reiki nela. Durante a conexão com o Reiki, pude sentir a presença de um espírito... uma energia que a envolvia, que estava próxima a ela... Agucei os meus sentidos e senti... senti que era a enegia daquela que teria sido em vida a avó da Manoela . Poém eu não sabia se a avó dela estava encarnada ou desencarnada. O fato era que ela captava a angústia da avó... O que poderia acontecer também através de alimentos preparados pela avó e ingeridos por ela. Eu precisaria convesar com a Manoela com calma para investigar de que modo o espírito da avó a estava influenciando. E, então, transmitir a ela alguns modos de conhecer melhor a sua própria vibração e assim reconhecer o que vinha do exterior dela...
Mas deixei para conversar com a Manoela sobre a avó dela quando eu voltasse de Miguel Pereira (para terminar o meu romance junto com a minha irmã!). Eu teria que passar o mês lá não queria dar a notícia e depois passar o mês longe
Quando do meu retorno de Miguel Pereira, vinte dias depois do nosso primeiro encontro, estive com a Manoela de novo. Ela veio aqui em casa e pudemos conversar melhor. Perguntei a ela como era o relacionamento dela com a avó e contei que eu havia captado a energia da avó dela... Ela fechou os olhos por alguns segundos e engoliu a seco. Olhou bem firme para mim e, com a alma, me disse,
"Eu vim procurar você porque todos acham que eu sou uma depressiva, uma maluca, mas eu sei que eu sou muito mais do que isso. Eu sei que esses tarjas pretas não vão solucionar o meu problema. Eles me atrapalham, me dão sono. E nunca resolvem nada! Eu sei que o que eu preciso é de outra coisa... Eu quero ficar boa. Quero me curar. Realmente, a minha vó desencarnou há muitos anos atrás..." rememorou ela, falando agora bem devagar, como se estivesse puxando memórias até então ocultas, finas como fios de cabelo... " E, realmente, logo depois que ela faleceu, eu comecei a ter crises de depressão... Mas eu nunca havia associado uma coisa à outra. Às vezes, eu desconfiava, porque pensava ve o espírito dela. Mas sempre que eu falava com a minha mãe, ela dizia que essas coisas não existiam e me mandava rezar o terço."
Olhei-a com consideração.
"Quando eu me joguei do prédio," revelou ela, "eu vi o espírito da minha vó mandando eu me jogar!" Manoela não chorava. Ela sorria. Sorria porque eu havia confirmado que ela não era uma maluca-tarja-preta.
Eu fiquei com a boca meio aberta assim quando ela me contou isso! E perguntei, “Mas por quê você obedeceu a sua vó, Manoela??”
“Porque eu queria que aquela agonia parasse. Eu não agüentava mais. Queria dar um fim ao sofrimento,” respondeu ela.
Eu senti a dor na voz da Manoela... Mas ela já estava com outra expressão quando veio me encontrar de novo. Após a primeira sessão de Reiki, ela reavivou! Parecia o rosto de outra pessoa... Sem aquela nuvem, sem aquele olhar embaçado.
Então Manoela e eu combinamos que o tratamento dela será assim: rezar pelo espírito da avó dela todos os dias, pedindo paz, amor, felicidade e bom encaminhamento... Agora que já sabemos a origem da angústia, temos como agir para melhorar o padrão de energia dela.
Eu continuo me encontrando com a Manoela quase toda segunda-feira aqui em casa e, hoje, ela entende que faz parte da missão dela encaminhar esses espíritos que muitas vezes nem sabem que estão desencarnados. Parece história repetida, igual ao que a gente viu no filme Sexto Sentido, né, Diário? Mas é assim que acontece com a Manoela. Outro dia mesmo, ela “sonhou” com uma tia dela que acabou de desencarnar. A tia queria notícias da prima dela. No “sonho”, a Manoela aliviou as angústias da tia, dizendo a ela que estava tudo bem, e que ela podia seguir o caminho dela em paz. Teve também um primo dela que telefonou. Ele estava triste porque ele via espíritos e ninguém acreditava nele e queriam também levá-lo ao casaca branca para tascar-lhe tarjas pretas.
Quando a Manoela me ligou para contar isso, eu disse, “Viu, Manoela? Era isso que a Vida queria mostrar para você... Me parece, minha amiga, que este é o seu Selo Divino... a marca que o Criador selou em você: ser uma ponte entre os encarnados e desencarnados.”
Às vezes a gente tem que passar por cada coisa até descobrir a nossa missão na vida.... Né, Diário?
Ah, que alegria ver a Manoela hoje em dia tão radiante, com brilho no olhar, ciente de que precisa manter-se forte, centrada em si mesma, e apenas continuar a sua vida e esse trabalho que foi confiado a ela. E, no mais, há tanta coisa aí para ela ainda viver...
Ah, que alegria... que alegria ver a Manoela boazinha assim!