Diário,
Sabia que eu sei fabricar uma pomada verde na palma das minhas mãos? É. Uma pomada verde que cura. Mas ela é invisível. Se a minha sobrinha consegue acreditar, você também consegue! Faz uma forcinha.
Tudo começou quando eu me iniciei no segundo nível do Reiki Usui. Passei por uma espécie de iniciação quando recebi - nos chakras das palmas das minhas mãos - a transmissão de um símbolo sagrado que atua no nível emocional do espírito, que é capaz de curar os bloqueios emocionais.
Foi desde então que a energia do Reiki começou a me direcionar para a realização de uma espécie de “intervenção energética”, algo que lembraria uma cirurgia dos “jalecos brancos” atuais.
Eu não gostei, não, para falar a verdade, porque eu não sabia o que estava acontecendo e nem o que eu estava fazendo. Ninguém tinha me falado nada que eu começaria a fazer essas cirurgias! Só que a instrução vinha tão forte do Alto, tão decisiva em minha mente, que eu me permiti canalizar aquela “cirurgia” algumas vezes.
Lembro da primeira vez que me foi solicitada uma intervenção energética desse tipo. Eu estava em uma empresa, onde eu trabalhava como Shiatsuterapeuta. Daquelas que fazem “quick massage”. Eu sei, eu sei... Uma afronta à real importância do Shiatsu, mas... eu precisava trabalhar. Foi quando então um espírito se aproximou de mim e me disse que iríamos realizar uma “cirurgia” na mulher que estava na cadeira. Em silêncio (obviamente, para não espantar a mulher), dirigi-me à desencarnada e ralhei, “Olha, a senhora vai me desculpar, mas aqui não é Centro Espírita, não. Não vou realizar cirurgia nenhuma,” finquei pé, mas fiquei reparando como ela era parecida com a Antônia (a que estava recebendo o atendimento). A desencarnada emanou para mim, “Eu sou irmã da Antônia,” e sorriu.
“Ah... Entendi...” vibrei de volta, mas continuei com a minha decisão de não canalizar a intervenção. “Por gentileza, a senhora por favor procure um centro espírita. A Antônia freqüenta um, toda semana, perto da casa dela! Por que a senhora vem aqui, me pedir uma coisa dessas? Aqui é o meu local de trabalho! Não é lugar para nada disso, não...”
A bronca que chegou me deixou com a boca calada e mãos a postos para trabalhar. A desencarnada disse assim, “O templo de Deus está em todo lugar. E, onde quer que Deus Pai nosso Protetor nos concede uma cura, quem de nós terá o poder de contrariar a sua Suprema Vontade?”
Calei-me, respirei fundo e deixei fluir a “operação”. Minhas mãos começaram a ser movidas por ligeiro e suave fluido, que parecia conduzir os meus movimentos de um modo tão suave, como se fossem mil borboletinhas minúsculas e invisíveis a me guiar. Se eu pudesse vê-las, sugeriria que fossem da cor violeta.
Depois da intervenção, fez-se necessário fazer uma espécie de “curativo” energético, e foi por isso que assim, sem mais nem menos, eu comecei a salpicar meus dedinhos no ar, como se fossem anteninhas que captam uma determinada energia... que começaram a ser atraídas para a palma da minha mão. Fiquei pensando, “Regeneração. Lei da Misericórdia, evoco-te! Lei da Piedade Humanitária, evoco-te. Regenera, regenera! Ó, Luz Verde, regenera!” e palavras bonitas do tipo.
Foi desse jeito que passei a fabricar uma pomada verde, que parece ter uma luz dentro muito bonita por dentro... como se fosse um coração que pulsa, que respira, e se ilumina... E eu aplico essa pomada viva nos corpos sutis da pessoa, no local que precisar.
Não tem dúvida que foi algo que aprendi lá longe, em minha Escola de Mistérios, e por isso hoje eu consigo fazê-lo com tanta naturalidade, sem ninguém ‘nunca ter me ensinado’.
É pena a pomada ser totalmente invisível a olho nu. Tão bonita que é, ia ser muito linda de se ver!
Eu fiz um desenho para você entender melhor. (Arquivo anexado.) Aquele cone preto que eu estou retirando da Yolanda (uma outra cirurgia que fiz) é uma espécie de “fungo” ou “umidade”, que estava estagnado ali e foi retirado energeticamente. Eu o sinto direitinho na palma da minha mão.
A cirurgia não levou dez minutos e, no mesmo dia, a Antônia ficou boa de uma doença incurável que ela carregava havia mais de um ano. Um tipo de corrimento íntimo que nenhuma ginecologista conseguia dar jeito (ela me contou uma semana depois). Claro que não, porque a desarmonia maior vinha do chakra do coração! (Também tirei o cone preto da região inferior, mas a RAIZ da desarmonia vinha do coração.)
Terminada a sessão, acabei tendo que contar para a Antônia o que havia acontecido, e ela me confirmou que realmente ela tinha “perdido” uma irmã anos atrás.
Bem. Quando, depois de numerosas “cirurgias”, eu finalmente me iniciei no nível três e recebi o grau de Mestre em Reiki Usui (foi um dia muito emocionante!), só então aprendi a fazer a cirurgia oficial do Reiki (eu nem sabia que existia!). Foi quando então eu disse à minha iniciadora que eu já estava fazendo cirurgias, só que de outro jeito, que tinha vindo de um modo intuitivo.
Antes eu tinha ficado bem caladinha sobre as “cirurgias”, porque ninguém havia me autorizado nada daquilo. Fiquei muito aliviada quando vi que todas as Mestras em Reiki realizavam cirurgias de um modo bem parecido, só que com algumas peculiaridades que eu não sabia. (Desculpe, não posso revelar todo o procedimento aqui, só do que me foi transmitido intuitivamente pelo Universo. Não o da sala de iniciação.)
Os resultados têm sido incríveis... As pessoas que recebem esta bênção dos Céus geralmente ficam boas no mesmo dia! É algo que realmente vem para romper todas as crenças enraizadas e limitantes que alguém pode ter na vida! A cura pode acontecer em um estalo, em um instante sequer! A cura é uma mudança de vibração, da energia da alma... Só isso! Simples assim!
Ah, os mistérios deste Universo holográfico e da Vida...!
Acho que as pessoas (ainda mais agora na Era de Aquário) deveriam procurar muito mais esse tipo de terapia, antes de irem se intoxicar com drogas atrofiadoras e limitantes, que só causam medo, dependência e efeitos co-laterais...
Acredito que estamos caminhando para isso... Para a cura real, que começa na cura do espírito, no modo de ver e de sentir a vida... ainda bem que no Brasil a Acupuntura (e outras técnicas naturais) estão ganhando força a cada dia...
Ah, Diário... Tenho fé de que eu curei a minha vida... Tenho fé de que é chegado o tempo em que milhares de pessoas se curarão também! Fico muito, muito feliz de saber que existem milhares de Reikianos espalhados pelo mundo, que atuam como uma grande onda de cura para por todo o planeta Terra! E me sinto grata, infinitamente grata, por fazer parte deste amoroso e abnegado grupo! Sou Mestra em Reiki Usui agora, com muita alegria! E realizo as “cirurgias” que são enviadas por este magnífico raio de cura... com meus dedinhos mágicos...
Eu me sinto parte de um grupo de vaga-lumes bem iluminados que se espalham por uma densa floresta... uma floresta encantada, cheia de vida! Uma floresta cheia de mistérios maravilhosos, onde cada folha, cada planta, cada pedaço de casco de árvore contém a sua sabedoria, a arte da cura!
OBS: Prometo que um dia vou sentar e juntar todas essas histórias de cura e montar um livreto explicativo, caso você tenha curiosidade de entender tim-tim por tim-tim como é que a coisa funciona no nosso mundo, dos terapeutas vaga-lumes da floresta encantada da vida. Prometo, um dia...
Amorosamente,
Atma.